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EUA autorizam pela 1ª vez pesquisa com células embrionárias

2 dez 2009 - 16h38
(atualizado às 17h52)
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As autoridades médicas americanas autorizaram nesta quarta-feira a utilização de 13 novas linhagens de células-tronco embrionárias humanas para a pesquisa pública - as primeiras disponibilizadas, como parte da nova política para as ciências do presidente Barack Obama, segundo um comunicado.

O presidente dos Estados Unidos suspendeu, no dia 9 de março deste ano, as restrições ao financiamento federal de pesquisas com células-tronco embrionárias, contrariando os que lutam contra o aborto, mas alimentando esperanças entre os que acreditam na possibilidade de tratamento para várias doenças.

"Vamos retirar o veto ao financiamento de pesquisas com as promissoras células-tronco embrionárias", havia dito Obama em cerimônia na Casa Branca. "Nós também vamos apoiar fortemente os cientistas envolvidos nessas pesquisas", afirmou.

A decisão significou um repúdio claro à abordagem de seu predecessor, George W. Bush. As leis americanas limitam o uso de verbas federais para a produção de células-tronco humanas, mas Bush aumentou mais ainda as restrições sobre as pesquisas com essas células.

Os religiosos mais conservadores se opõem às pesquisas com células-tronco embrionárias porque elas envolvem a destruição de embriões, algo que consideram ser vida humana.

Cientistas, no entanto, dizem que tais pesquisas podem levar à cura de inúmeras doenças degenerativas. Normalmente, os embriões usados nas pesquisas são descartados em clínicas de fertilização.

A ciência trabalha, também, com células-tronco de origem não-embrionária, mas ao menos por enquanto considera a dos embriões uma vertente mais promissora do trabalho.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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