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Telescópio registra supergigante próxima da Terra prestes a explodir

Telescópio registra estrela supergigante prestes a explodir Estrela supergigante mais próxima da Terra está prestes a explodir

22 jan 2013 - 13h02
(atualizado às 13h59)
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Os múltiplos arcos revelados na imagem que mostra Betelgeuse, a supergigante vermelha mais próxima da Terra, indicam que a estrela está se encaminhando para uma poderosa supernova - explosão que ocorre quando a vida de uma estrela massiva chega ao fim. A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) registrou o processo de destruição com o telescópio espacial Herschel e divulgou a imagem nesta terça-feira.

Série de seis a sete minutos de arco à esquerda da estrela representam material expelido de Betelgeuse enquanto evoluía para uma supergigante vermelha
Série de seis a sete minutos de arco à esquerda da estrela representam material expelido de Betelgeuse enquanto evoluía para uma supergigante vermelha
Foto: ESA/Herschel/PACS/L. Decin et al / Divulgação

Infográfico: Ciência de A a Z: você sabe a diferença entre nova, supernova e hipernova?

Betelgeuse, também chamada de Alfa Órion, é cerca de mil vezes maior que o Sol e tem um brilho aproximadamente 100 mil vezes mais forte. Localizada na constelação de Órion, pode ser vista a olho nu no céu noturno como uma estrela de cor vermelho-alaranjada à esquerda das chamadas Três Marias, que formam o cinturão da constelação de Órion. Betelgeuse marca o ombro direito do caçador.

A recém-divulgada imagem infravermelha mostra como os ventos da estrela estão colidindo contra o meio estelar em seu entorno, criando um choque em arco enquanto a supergigante se move pelo espaço à velocidade de aproximadamente 30 km/s. Uma série de arcos à frente da direção de deslocamento testemunha uma turbulenta história de perda de massa.

Supergigantes vermelhas como a Betelgeuse representam uma das últimas fases da vida de uma estrela de grande massa. Durante essa fase, de curta duração, a estrela aumenta de tamanho e expele as suas camadas exteriores para o espaço a uma taxa prodigiosa, emitindo enormes quantidades de material (correspondentes aproximadamente à massa do Sol) em apenas 10 mil anos - ou estimados 5 mil anos, no caso da Betelgeuse.

Fonte: Terra
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