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Sonda Juno completa com sucesso missão de maior aproximação a Júpiter

28 ago 2016 - 19h40
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A sonda Juno da Nasa completou com sucesso a maior aproximação a Júpiter das 36 que efetuará em sua histórica missão para descobrir os enigmas sobre o núcleo, a composição e o campo magnético do planeta.

O momento de sua máxima aproximação ocorreu no sábado às 13h44 GMT (10h44 de Brasília), quando passou cerca de 4.200 quilômetros sobre as nuvens de Júpiter, informou a agência espacial americana em seu site.

Nesse momento, Juno estava viajando a uma velocidade de 208.000 km/h.

Esta foi a primeira e a mais próxima das outras 35 aproximações que a sonda fará ao planeta durante uma missão que deve ser concluída em fevereiro de 2018.

"Estamos recebendo alguns dados intrigantes neste momento. Levará alguns dias para que tenhamos toda a informação científica recopilada pela sonda e ainda mais para começar a compreender o que Juno e Júpiter estão tentando nos dizer", declarou Scott Bolton, o pesquisador principal da missão Juno no Southwest Research Institute de San Antonio (Texas, Estados Unidos).

A sonda Juno chegou no último dia 4 de julho à órbita de Júpiter após cinco anos de missão e para fazer história como a nave que mais se aproxima do planeta.

Juno, lançada em 5 de agosto de 2011, é uma missão de muitos marcos: também é a primeira sonda impulsionada por energia solar enviada a Júpiter e a primeira que orbita um planeta exterior (os que estão além do cinturão de asteroides) de polo a polo.

A nave, não tripulada e do tamanho de uma quadra de basquete, é a primeira projetada para operar no coração dos cinturões de radiação de Júpiter, a primeira a chegar a 2.575 quilômetros de suas nuvens superiores e a que registrará as imagens com maior resolução já vistas do planeta gigante.

Esta é a primeira vez que uma sonda orbitará os polos de Júpiter, o que proporcionará novas respostas aos mistérios sobre seu núcleo, composição e campo magnético.

A sonda americana será também a primeira a observar o que há debaixo das densas nuvens do planeta, razão pela qual a missão leva o nome da deusa Juno, irmã e esposa de Júpiter, que, segundo a mitologia romana, podia ver através das nuvens.

EFE   
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