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Nave tripulada russa Soyuz se acopla com sucesso à ISS

20 abr 2017 - 10h36
(atualizado às 12h02)
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A soyuz foi lançada do cosmódrono de Baikonur, no Cazaquistão
A soyuz foi lançada do cosmódrono de Baikonur, no Cazaquistão
Foto: Reuters

A nave russa Soyuz MS-04, com dois tripulantes a bordo, se acoplou nesta quinta-feira com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais de Rússia.

O acoplamento aconteceu de modo automático como estava previsto.

A Soyuz, lançada esta manhã a partir do cosmódrono de Baikonur, no Cazaquistão, levou à ISS o cosmonauta russo Fiodor Yurchikhin e o astronauta norte-americano Jack Fischer.

A nave, que em pouco mais de seis horas de voo deu quatro voltas na Terra, se acoplou no módulo Poisk do segmento russo da plataforma espacial.

Assim que for comprovado o hermetismo da acoplagem e as pressões do Soyuz e a ISS se igualarem, serão abertas as comportas e os cosmonautas poderão acessar a estação orbital, onde são aguardados pelos atuais tripulantes: o russo Oleg Novitski, a americana Peggy Whitson e o francês Thomas Pesquet.

Inicialmente, estava previsto viajariam a bordo da Soyuz MS-04 dois cosmonautas russos, mas no final do ano passado a Roscomos, a agência espacial russa, decidiu reduzir de três para dois os membros da missão russa na estação espacial.

Esta situação será mantida pelo menos até o final de 2018, quando está programado o acoplamento do novo módulo russo "Nauka" à ISS.

Inicialmente a Roscosmos considerou a possibilidade de a terceira vaga da Soyuz SM-04 ser ocupada por um astronauta estrangeiro, o que não foi possível por não encontrar um candidato preparado para a missão.

Por isso, o espaço livre foi utilizado para levar um container com 70 quilos de carga, principalmente alimentos.

A ISS, um projeto de mais de US$ 150 bilhões no qual participam 16 nações, atualmente é integrada por 14 módulos permanentes e orbita a uma velocidade de mais de 27 mil quilômetros por hora e a uma distância de 400 quilômetros da Terra.

A órbita da plataforma é elevada periodicamente com ajuda dos propulsores das naves acopladas a ela, já que a ISS perde diariamente entre 100 e 150 metros de altura devido à gravitação terrestre, a atividade solar e outros fatores.

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