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ESA diz que ainda é cedo para saber o que deu errado na aterrissagem em Marte

27 out 2016 - 15h17
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A Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês) afirmou nesta quinta-feira que ainda é cedo para saber o que deu errado na aterrissagem do módulo Schiaparelli sobre a superfície de Marte, e comentou que todas as suas equipes estão trabalhando duro para identificar as causas do problema.

Um porta-voz da ESA disse à Agência Efe que os especialistas preveem, dentro de pouco tempo, ter melhores imagens de alta resolução que os ajudem a analisar o ocorrido.

No último dia 19, o módulo Schiaparelli, que pretendia efetuar experimentos científicos na superfície de Marte e pôr à prova as novas tecnologias europeias de descida e aterrissagem, se chocou contra o Planeta Vermelho.

Segundo indicou esta semana à revista "Nature" Andrea Accomazzo, responsável de missões solares e planetárias da ESA, a causa mais provável foi uma falha no software do aparelho ou um problema com os dados obtidos por diferentes sensores, que poderiam ter levado o módulo a crer que sua altitude era menor do que era.

A ESA se nega a tachar de fracasso a missão ExoMars, já que o satélite marciano do qual desceu o módulo Schiaparelli, o chamado ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO, Orbitador para Traços de Gás, em português), segue na órbita em torno de Marte.

"Prevemos manter a missão de 2020 e acreditamos que esta (ExoMars), em termos gerais, é um grande sucesso", acrescentou hoje o porta-voz, segundo o qual o TGO está "trabalhando extremamente bem" e dentro de quatro anos os cientistas terão "aprendido muito da informação procedente de Schiaparelli, mesmo que sua aterrissagem não ocorresse conforme o previsto".

EFE   
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