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China fechará mais de 2 mil poços de água para conter afundamento do solo

31 ago 2016 - 10h33
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O governo da província chinesa de Hebei, no nordeste do país, anunciou nesta quarta-feira que fechará neste ano mais de 2 mil poços de água para conter o afundamento do solo pela superexploração dos aquíferos, informou a agência oficial "Xinhua".

O Executivo provincial gastará cerca de 8,7 bilhões de iuanes (US$ 1,3 bilhão) para solucionar este fenômeno conhecido em geologia como "subsidência" que afeta parte do nordeste da China, incluída Pequim, e ao qual são especialmente vulneráveis as cidades litorâneas.

O afundamento da superfície terrestre, que os geólogos atribuem à excessiva extração de água do subsolo, põe em perigo edifícios, estradas e ferrovias e, em cidades litorâneas, aumenta o risco de inundação e salinização do solo.

No final deste ano, Hebei planeja aterrar 570 poços e fechar outros 1.680 em cidades com acesso ao rio Hangjiang, que recebe água transvasada desde o Yang Tsé através do chamado "canal sul-norte", um grande projeto de engenharia que começou a funcionar no final de 2014.

O governo provincial obrigará a reduzir os cultivos de inverno -uma época especialmente seca na região- nas zonas onde se considera que os aquíferos estão superexplorados e oferecerá subsídios aos agricultores prejudicados por estas medidas.

Nos últimos dois exercícios, a província de Hebei fechou mais de 4 mil poços e deve deixar de usar outros 2 mil nos próximos três anos, para permitir que os níveis de água subterrânea sejam recuperados.

EFE   
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