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Arqueólogos encontram tesouro com 10.000 objetos de ouro e prata na China

20 mar 2017 - 01h37
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Uma equipe de arqueólogos chineses encontrou sob as águas de um rio um tesouro de mais de 10.000 objetos de ouro e prata que afundaram há mais de 300 anos em meio a uma revolta camponesa, informou nesta segunda-feira a agência de notícias "Xinhua".

O local do tesouro, situado na intersecção dos rios Minjiang e Jinjiang, está 50 quilômetros ao sul de Chengdu, capital da província de Sichuan, no sudoeste do país.

Segundo explicou o diretor do Instituto de Pesquisa Arqueológica da região, Gao Dalun, os artigos incluem uma grande quantidade de moedas de ouro, prata e bronze, joias e armas de ferro como espadas, facas e lanças.

Sobre sua procedência, acredita-se que em 1646 o líder do levante camponês, Zhang Xianzhong, foi derrotado na região pelos soldados da dinastia Ming (1368-1644), enquanto tentava transferir seu tesouro ao sul, e cerca de mil embarcações cheias de dinheiro e objetos de valor afundaram na batalha.

"Os objetos ajudaram a identificar a área onde se travou a batalha e são evidência direta deste acontecimento histórico", declarou Wang Wei, um dos arqueólogos da equipe.

Por sua parte, outro arqueólogo da Universidade de Pequim, Li Boqian, disse que "os artigos são extremamente valiosos para a ciência, a história e a arte", e "são de grande importância para a investigação da vida política, econômica, militar e social da dinastia Ming".

O governo de Sichuan lançou o projeto de exploração em janeiro, quando chegou a estação seca, e foram utilizadas várias bombas de água para drenar o rio.

As escavações durarão até abril e nelas a equipe de arqueólogos espera desenterrar mais objetos.

EFE   
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