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Quanto os medalhistas brasileiros vão receber de prêmio pela Rio 2016

17 ago 2016 - 16h47
(atualizado às 18h48)
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Ao ganhar um ouro supreendente na noite de segunda-feira, Thiago Braz não apenas entrou para o seleto grupo de medalhistas olímpicos como garantiu algo a mais: uma recompensa em dinheiro.

Thiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouro
Thiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouro
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Não se trata de um pagamento obrigatório ou universal, pois não depende do Comitê Olímpico Internacional. Mas diversos países, inclusive o Brasil, estabelecem essa política para apoiar e estimular os atletas.

O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) decidiu que, neste ano, pagaria R$ 35 mil (equivalente a cerca de US$ 11 mil) aos brasileiros que subissem ao pódio individualmente - independentemente da cor da medalha conquistada.

Já as conquistas em equipe serão remuneradas com metade do valor, R$ 17,5 mil (ou US$ 5,5 mil).

Os valores serão pagos por patrocinadores, já que o COB, por receber dinheiro público, não pode pagar diretamente os atletas.

O pagamento, que não ocorria desde Atenas 2004, está relacionado ao objetivo do COB de colocar o Brasil entre os dez melhores países no ranking de medalhas.

Rafaela Silva conseguiu o primeiro ouro do Brasil
Rafaela Silva conseguiu o primeiro ouro do Brasil
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Os valores oferecidos para o Brasil estão entre os menores da América Latina, mas nos outros países as medalhas de prata e bronze recebem valores mais baixos que o ouro.

No caso do futebol, a premiação deve ser maior na tentativa de conquistar o tão sonhado ouro olímpico. Ainda há certa indefinição sobre o valor, mas a mídia brasileira fala em cerca de US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para cada jogador, mesma quantia que seria oferecida em Londres.

Mas um detalhe: é só para o ouro. Se ficarem com a prata ou o bronze, eles não ganham nada.

E a premiação valeria tanto para o masculino quanto para o feminino, que virou queridinho dos brasileiros nesta Olimpíada, ainda que tenha caído na semifinal e só possa agora disputar o bronze.

Alta premiação

Assim como o Brasil, diversos outros países oferecem bônus aos medalhistas olímpicos.

O maior valor será dado por Cingapura: US$ 753 mil para quem ganhar ouro. Pelo menos um atleta, o nadador Joseph Schooling, já garantiu a premiação, ao vencer os 100m borboleta e ganhar a primeira medalha de ouro na história da cidade-Estado. De quebra, ele ainda derrotou o ídolo Michael Phelps.

Já para os italianos, uma medalha olímpica vale US$ 165 mil (até esta quarta-feira eles já tinham 23 medalhas, 8 delas de ouro), a França US$ 66 mil (30 medalhas, 8 de ouro até agora) e os Estados Unidos, US$ 25 mil (86 medalhas, 28 de ouro até o momento).

Na América Latina também há prêmios altos. O maior é mexicano: cerca de US$ 160 mil para o ouro, US$ 109 mil para a prata e US$ 55 mil para o bronze. Por enquanto, o país ainda não tem medalhistas.

Já os hermanos irão recompensar o ouro com US$ 75 mil - quantia que receberá Paula Pareto, primeira mulher da Argentina a ganhar um ouro olímpico -, prata com US$ 35 mil e bronze com US$ 25 mil.

Em busca de uma medalha olímpica inédita para a Bolívia, o presidente Evo Morales estimpulou uma recompensa que varia de US$ 50 mil e US$ 30 mil.

Colômbia e Peru também têm prêmios, que vão de US$ 60,3 mil a US$ 22 mil.

Já no Chile, além de premiações que variam de US$ 55 mil a US$ 27,9 mil, os vencedores receberão bolsas destinadas a atletas de alto rendimento que permitirão que treinem durante todo o próximo ciclo olímpico.

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