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Política

Temer fará visita oficial ao Paraguai no dia 3 de outubro

22 set 2016 - 18h19
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O presidente Michel Temer realizará uma visita oficial ao Paraguai no próximo dia 3 de outubro, confirmou nesta quinta-feira a chancelaria paraguaia.

Temer viajará ao Paraguai acompanhado do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e de outro integrantes de seu gabinete, além de parlamentares.

O presidente deve reunir-se com seu homólogo paraguaio, Horacio Cartes, para "reafirmar os tradicionais vínculos de amizade e cooperação entre ambos países" e revisar a agenda bilateral, segundo um comunicado da chancelaria paraguaia.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai, a visita de Temer ao país "reflete o excelente momento pelo qual passam as relações e as coincidências de posturas em assuntos regionais" entre ambos países.

Temer visitará o país vizinho com o cenário de fundo do acordo entre Paraguai, Brasil e Argentina para exercer de forma conjunta a presidência temporária do Mercosul, no lugar da Venezuela, a quem corresponde o cargo por ordem alfabética.

O acordo, anunciado no último dia 14 de setembro, não foi assinado pelo outro país-membro do bloco, o Uruguai, e insta a Venezuela a ratificar os acordos do Mercosul para evitar sua suspensão da aliança regional em dezembro.

A viagem de Temer ao Paraguai será sua segunda visita oficial a um país estrangeiro, depois que viajou à China no último dia 3 de setembro.

Temer recebeu em junho, ainda como presidente interino, o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, que se tornou assim o primeiro ministro das Relações Exteriores estrangeiro que viajava ao Brasil depois do afastamento de Dilma Rousseff.

Nesta visita, Loizaga anunciou junto com José Serra a construção da primeira ponte fronteiriça sobre o rio Paraguai, que se integrará na infraestrutura do Corredor Bioceânico.

Os chanceleres também concordaram em fortalecer as conexões aéreas entre os países e manter uma vigilância especial nas fronteiras para combater o contrabando e o tráfico de drogas e armas.

EFE   
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