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Política

Haddad considera avaliação negativa como dentro da normalidade

O prefeito afirma que irá cumprir as suas promessas de campanha e entregar uma cidade diferente daquela que recebeu

3 dez 2013 - 15h30
(atualizado às 15h37)
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Fernando Haddad participou do evento ao lado do ministro Alexandre Padilha
Fernando Haddad participou do evento ao lado do ministro Alexandre Padilha
Foto: Vagner Magalhães / Terra

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que os índices de reprovação de seu mandato estão dentro da normalidade e que o eleitor poderá avaliá-lo melhor ao fim dos seus quatro anos de governo. Segundo ele, ao cumprir os seus compromissos de campanha ele irá entregar uma cidade diferente daquela que recebeu em janeiro deste ano. Para Haddad, neste momento, está tudo dentro da normalidade.

“Em política, se você for ficar fazendo a cada seis meses uma aferição (...) a gente tem quatro anos para governar e vai entregar uma cidade diferente e o eleitor vai avaliar. Sinceramente eu vou cumprir o meu compromisso de campanha. É natural que haja oscilações. Está tudo dentro da normalidade. Não tem nenhuma novidade", disse ele.

Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, Haddad entra no seu 12º mês de mandato com índices de reprovação similares aos que Celso Pitta e Gilberto Kassab (PSD) tinham quando também estavam no fim do primeiro ano na prefeitura. Cinco meses depois da onda de protestos, o petista ainda não conseguiu recuperar nenhum ponto da popularidade que perdeu na ocasião.

De acordo com o levantamento realizado na quinta e na sexta-feira da semana passada, Haddad tem 18% de aprovação entre os paulistanos. O instituto ouviu 1.071 eleitores da capital e a margem de erro da pesquisa é de três pontos, para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, o número dos que julga seu governo ruim ou péssimo oscilou de 40% para 39%.

Os que acham sua gestão regular passaram de 35% para 40%. O único lado bom da pesquisa para o petista é o ganho de 6 pontos em sua taxa de aprovação entre eleitores de 16 a 24 anos.

Na comparação com seus antecessores, a situação de Haddad só não é pior que as de Pitta em 1997 e Kassab em 2007, ambos com 15% de ótimo e bom ao final do primeiro ano de seus mandatos.

Bilhete Único Mensal

Haddad aproveitou para falar sobre o Bilhete Único Mensal, promessa de campanha que foi implantada em São Paulo na semana passada. Ele disse que os funcionários públicos da cidade poderão optar pelo Bilhete Único Mensal. "Aqueles que quiserem o benefício vão poder optar. Tem um procedimento burocrático que a secretaria do Planejamento está normatizando. Se quiser o Bilhete Único integrado ele irá receber pelo mesmo custo atual. Eu espero que a Prefeitura dê o exemplo. Os empregadores da cidade poderão fazer o mesmo pelos seus colaboradores. Se o empregador quiser oferecer esse benefício para o seu funcionário, estará dando cidadania, muito mais do que mobilidade. Os trabalhadores não usufruem tanto da cidade quanto poderiam. Porque se veem limitados pela renda. O bilhete é um passaporte para circular pela cidade sem um custo adicional".

Na manhã desta terça-feira, Haddad esteve ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha - pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT - no lançamento do Plano São Paulo mais Inclusiva,  que inclui cerca de 70 ações de acessibilidade, atenção à saúde, acesso à educação, cultura e esporte, trabalho, inclusão social e cidadania.

O ministro anunciou a habilitação de 74 Centros Especializados em Reabilitação. A cerimônia, na zona sul da capital paulista, foi simultânea com Brasília, onde a presidente Dilma Rousseff apresentou o mesmo plano de forma nacional.

Sobre as suas possibilidades nas eleições - Padilha aparece com 4% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha -, ele diz que a disputa ainda não começou. "Estou na garagem ainda, nem entrei na pista", disse.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/mapa-eleitoral-2014/" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/mapa-eleitoral-2014/">Mapa eleitoral 2014</a>
Fonte: Terra
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