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Política

Dilma grava pronunciamento e falará ao País hoje à noite sobre protestos

21 jun 2013 - 18h22
(atualizado às 18h54)
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<p>Manifestantes marcham pelas ruas do Rio de Janeiro na tarde de quinta-feira</p>
Manifestantes marcham pelas ruas do Rio de Janeiro na tarde de quinta-feira
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A presidente Dilma Rousseff gravou no final da tarde desta sexta-feira um pronunciamento sobre os protestos que tomaram várias cidades do País nas últimas semanas. A mensagem da presidente será transmitida para todo o Brasil às 21h. Na gravação, de cerca de 10 minutos, Dilma busca tranquilizar os manifestantes.

Protesto contra aumento das passagens toma as ruas do País; veja fotos

O pronunciamento também deve abordar a relação dos protestos com as copas das Confederações e do Mundo, segundo um interlocutor a par da gravação. A gravação da mensagem durou cerca de uma hora e aconteceu no Palácio do Planalto.

Dilma estava acompanhada do chefe de gabinete, Giles Azevedo, do seu assessor mais próximo, Anderson Dornelles, e da ministra da Comunicação Social, Helena Chagas. O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, também esteve presente ao local, mas ficou pouco tempo na presença de Dilma.

A presidente está em silêncio há quase dois dias e vem sendo cobrada por parte dos manifestantes. No entanto, interlocutores políticos ponderam que ao assumir a responsabilidade pelas respostas, Dilma pode se tornar alvo das reivindicações - hoje distribuídas entre os governos federal, Estados e municípios.

A decisão de se reportar diretamente ao povo vinha sendo estudada desde ontem e foi assunto de reunião ministerial que tomou toda a manhã.

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Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

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O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São PauloRio de JaneiroCuritibaSalvadorFortalezaPorto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

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Fonte: Terra
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