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Polícia

RJ: presidente do sindicato dos jornalistas lamenta morte de cinegrafista

10 fev 2014 - 14h10
(atualizado às 14h11)
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A presidente Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Paula Máiran, esteve na porta do hospital Souza Aguiar na tarde desta segunda para prestar solidariedade à família do cinegrafista da Band, Santiago Andrade, morto na manhã de hoje. "Infelizmente isso é uma tragédia e é um atentado contra a liberdade de imprensa", disse afirmando que já passam de 50 o número de jornalistas agredidos desde junho do ano passado apenas na cidade do Rio durante os protestos.

A sindicalista voltou a criticar o Estado, como já fez por meio de nota, por ser responsável pela segurança pública.  "Não é pra ninguém sair por aí atirando bomba, nem a polícia, nem manifestantes", afirmou.

Paula Máiran disse que já fez um relatório para a Organização dos Estados Americanos (OEA) e convocou órgãos ligados aos Direitos Humanos na sede do sindicato para que todos tomem ciência dos ataques constantes aos jornalistas que vêm acontecendo no Rio. "Esses movimentos têm que se alinhar ao nosso papel de defesa da sociedade", disse.

Câmera flagra ação de suspeitos de jogar artefato que atingiu cinegrafista da Band:

Ela também criticou as condições de trabalho dos jornalistas durante as manifestações. "Santiago foi um exemplo disso. Estava sem equipamento de segurança, sem equipe de apoio, sozinho numa zona de conflito", disse. 

Apesar de ter criticado o Estado e as empresas e qualquer tipo de violência em manifestações, Paula Máiran citou apenas os casos de violência policial contra os jornalistas, sem citar a violência dos manifestantes contra a imprensa. E terminou com uma frase de efeito: "Jornalista tem que ter o direito de dizer não para uma cobertura em que corra risco. Jornalista bom é jornalista vivo."

Fonte: Terra
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