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Polícia

PF faz operação para prender suspeitos de traficar pássaros

3 jul 2013 - 16h29
(atualizado às 16h36)
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Chamada de Operação Bastardos, a ação conta com 70 policiais federais e 15 fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Chamada de Operação Bastardos, a ação conta com 70 policiais federais e 15 fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Foto: Polícia Federal / Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, em quatro Estados e no Distrito Federal, uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fabricar e vender anilhas falsas de identificação para pássaros, para que as aves fossem comercializadas como legais, apesar de estarem em situação irregular. 

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Chamada de Operação Bastardos, a ação conta com 70 policiais federais e 15 fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que cumprem mandados de busca e apreensão em Taguatinga (DF), Padre Bernardo (GO), Uberaba e Uberlândia (MG), Franca e Ribeirão Preto (SP), e Vitória, Vila Velha e Cariacica (ES). Foi expedido também mandado de prisão preventiva para o fabricante das anilhas, que mora em Goiás.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, em quatro Estados e no Distrito Federal, uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fabricar e vender anilhas falsas de identificação para pássaros
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, em quatro Estados e no Distrito Federal, uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fabricar e vender anilhas falsas de identificação para pássaros
Foto: Polícia Federal / Divulgação

As investigações começaram na Grande Vitória, no Espírito Santo, com a identificação de um grupo que vinha comercializando anilhas clonadas para criadores de pássaros interessados. Esses criadores encomendavam a fabricação das anilhas com a mesma numeração de outras já registradas no Ibama, para tentar burlar a fiscalização do órgão.

As anilhas de identificação eram fabricadas em Padre Bernardo (GO), na divisa com o Distrito Federal, de onde eram remetidas para clientes em outros Estados.

Segundo estimativa da Polícia Federal, somente para o grupo que atuava no Espírito Santo, foram remetidas cerca de cinco mil anilhas nos últimos 12 meses. 

As anilhas eram utilizadas em diversas espécies de pássaros, mas a procura era maior para colocação em canários-da-terra, coleiros e trinca-ferros.

Alguns dos investigados atuavam também no comércio irregular de pássaros silvestres. Durante as investigações foram apreendidos cerca de 300 canários-da-terra capturados da natureza, o que resultou na prisão em flagrante de sete pessoas. 

De acordo com a Polícia Federal, os investigados vão responder pelos crimes de falsificação e/ou adulteração de selo ou sinal público, com pena de reclusão de dois a seis anos, e formação de quadrilha, com pena de um a três anos de prisão. 

Os envolvidos na venda dos pássaros também responderão por transporte e venda de espécimes da fauna silvestre, com pena de seis meses a um ano de prisão, e maus-tratos a animais silvestres, com pena de três meses a um ano de reclusão. 

Fonte: Terra
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