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Polícia

Amante disse que tinha relação de 3 meses com Matsunaga

3 dez 2016 - 13h55
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Elize Matsunaga acompanha seu julgamento neste sábado
Elize Matsunaga acompanha seu julgamento neste sábado
Foto: Vagner Magalhães / Especial para Terra

A garota de programa Natália Lima afirmou em depoimento à Justiça que começou um relacionamento com Marcos Matsunaga três meses antes de ele ser assassinado. O depoimento foi dado durante a fase de instrução do processo e ela não foi convocada para comparecer à sessão de julgamento da mulher de Marcos, Elise Matsunaga, apontada como a autora do crime. O conteúdo foi lido para os jurados na abertura dos trabalhos deste sábado.

No período da traição, Marcos era casado com a bacharel em direito Elise Matsunaga, ré confessa de ter matado e esquartejado o marido, em maio de 2012. Ela acertou um tiro na cabeça de Marcos e esquartejou o corpo dentro do apartamento. Por fim, transportou as partes do cadáver em três malas, abandonadas em Caucaia do Alto, na Grande São Paulo.

Natália disse em juízo que os encontros se davam uma vez por semana, sempre às 14h, no flat em que ela morava, na capital paulista. O último teria acontecido na véspera do crime. Ela descreveu Marcos como uma pessoa carente e que aos poucos ele foi contando os problemas que vivia no casamento.

Um dos herdeiros da empresa de alimentos Yoki, que estava sendo negociada à época do crime, Marcos pretendia se mudar para os Estados Unidos depois de concluída a transação. E segundo a versão de Natália, ficar com ela.

Ele teria planos de abrir um negócio nos EUA e perguntou se Natália teria interesse em se mudar com ele, para estudar e posteriormente trabalhar na nova empresa.

Natália contou ainda que Marcos se queixava das brigas constantes do casal e que em pelo menos um momento chorou por conta da situação. Ele teria dito a ela que fazia terapia de casal com a mulher, mas que no dia seguinte às sessões a situação não se alterava.

Reverendo

Outro depoimento lido para os jurados foi o do reverendo Renè Henrique Gots Licht, que celebrou o casamento de Elize com Marcos e batizou a filha do casal.

Renè, que é pós-doutorado em psicologia, costumava aconselhar o casal. Ele chegou a afirmar a Marcos que ela estava com problemas psicológicos e pediu que ele tivesse cuidado.

Uma das providências solicitada pelo reverendo foi a de que Marcos trancasse uma sala de armas que havia dentro do apartamento do casal. Marcos e Elize faziam aulas de tiro e participavam de caçadas.

Outro conselho dado por ele a Marcos foi para que ele conversasse com os pais dele, numa tentativa de buscar ajuda dentro da família para o problema. A Elize foi aconselhado que ela passasse por acompanhamento psicológico.

Fonte: Especial para Terra
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