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Polícia

Jornal: investigação vai indiciar cinco PMs no caso Amarildo

28 set 2013 - 09h57
(atualizado às 10h00)
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<p>Protestos do mês passado no Rio lembraram sumiço do pedreiro Amarildo, em 14 de julho, levado pela PM</p><p> </p>
Protestos do mês passado no Rio lembraram sumiço do pedreiro Amarildo, em 14 de julho, levado pela PM
Foto: Murilo Rezende / Futura Press

O inquérito da Divisão de Homicídios da polícia fluminense sobre o desaparecimento do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza vai acusar pelo menos cinco policiais militares por sequestro seguido de morte, segundo o jornal O Globo. O homem sumiu em 14 de julho, quando foi levado para questionamento na Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, na operação "Paz Armada", para prestar depoimento, por Douglas Roberto Vital Machado (apelidado Cara de Macaco), Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Marlon Campos Reis e Victor Vinícius Pereira da Silva, com autorização do major Edson Santos, ex-comandante da UPP da comunidade.

Cara de Macaco teria desentendimentos pessoais com a família de Amarildo, e teria abordado o ajudante de pedreiro na saída de um minimercado, passando rádio para o major Santos, que autorizou que Amarildo fosse levado à UPP, mesmo com moradores pedindo que o PM "deixasse em paz" o pedreiro, segundo o jornal. Durante a investigação da Divisão de Homicídios, que levou dois meses no trabalho, testemunhas denunciaram coação, tentativa de suborno e intimidação, e por isso a polícia via pedir a prisão preventiva dos PMs.

Fonte: Terra
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