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Polícia

Casa da família de atirador é apedrejada; vizinhos pedem reforço

10 abr 2011 - 11h55
(atualizado às 12h04)
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Laryssa Borges
Direto do Rio de Janeiro

A casa em que mora a irmã de criação do atirador Wellington Menezes de Oliveira foi novamente apedrejada na manhã deste domingo no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Temendo que outras casas da comunidade sejam alvo de protestos e alegando que moradores poderiam colocar fogo na residência, vizinhos da família de Wellington foram nesta manhã à 33ª Delegacia de Polícia, também em Realengo, pedir reforço policial.

Vizinhos da família de Wellington foram à 33ª Delegacia de Polícia, em Realengo, pedir reforço policial
Vizinhos da família de Wellington foram à 33ª Delegacia de Polícia, em Realengo, pedir reforço policial
Foto: Jadson Marques / Futura Press

Veja como foi o ataque aos alunos em Realengo

Saiba quem são as vítimas do atirador da escola no Rio

De acordo com a Polícia Civil, uma viatura do 14º batalhão da Polícia Militar, em Bangu, já está no local para garantir a segurança dos moradores e evitar que novas depredações contra a casa sejam feitas. Também segundo a polícia, os agentes ficarão nas proximidades da casa e da escola Tasso da Silveira, local do massacre que vitimou 12 jovens, por tempo indeterminado. O atirador não morava mais na região. Há quatro meses havia se mudado para o bairro de Sepetiba, também na zona oeste da capital fluminense.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Fonte: Terra
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