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Polícia

Arcebispo do Rio diz que atirador e vítimas merecem orações

7 abr 2011 - 15h44
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Abalado com a tragédia do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, afirmou que o atirador Wellington Menezes de Oliveira merecia receber orações por parte de todo a população.

Homens fazem a segurança do local após a tragédia
Homens fazem a segurança do local após a tragédia
Foto: EFE

Veja localização de escola invadida por atirador

"Assim como as crianças vítimas, o Wellington merece oração também. Ele devia ser uma pessoa doente ou mesmo desequilibrada e que infelizmente causou um choque enorme à sociedade", afirmou Don Orani.

Para Dom Orani, o fato de haver crianças envolvidas em um incidente de tamanha violência faz com que a tragédia ainda mais dolorosa. "Com certeza é mais dolorosa, mas a gente pede para a família manter a calma. Espero que todos superem o que estão passando. A dor não tem como tirar. Estou aqui para compartilhá-la", completou.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, considerou este um dia de luto para a educação brasileira. Com a voz embargada, a presidente Dilma Roussef se disse chocada e consternada com o episódio e, com lágrimas nos olhos, pediu um minuto de silêncio pelos "brasileirinhos que foram retirados tão cedo de suas vidas e de seus futuros".

Atentado

Um homem matou mais de dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.

Fonte: Terra
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