PUBLICIDADE

Polícia

Câmara pode endurecer restrição a uso de armas, diz Maia

7 abr 2011 - 15h18
(atualizado às 15h23)
Compartilhar
Luciana Cobucci
Direto do Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, lamentou nesta quinta-feira o massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira, no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro. Maia se solidarizou com as famílias das vítimas e disse que a Câmara pode endurecer as regras para uso de armas de fogo.

Episódio que matou e feriu dezenas de crianças pode mudar legislação
Episódio que matou e feriu dezenas de crianças pode mudar legislação
Foto: Reuters

Veja localização de escola invadida por atirador

"A Câmara talvez possa produzir um diálogo que nos leve a pensar em medidas para contornar uma situação como essa. Por exemplo, endurecer restrições à utilização de armas de fogo, apesar de a legislação já ser bastante dura. Fico consternado com a situação porque tenho uma filha de 13 anos", disse.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou, nesta quinta, que um requerimento será votado na próxima quarta-feira na Comissão de Segurança Pública da Casa pedindo a reabertura da Subcomissão Especial de Controle de Armas e Munições, extinta na legislatura passada. Ao todo, cinco deputados ¿ dois da Comissão de Direitos Humanos e três da Comissão de Segurança Pública da Câmara ¿ vão compor a nova subcomissão.

Atentado

Um homem matou mais de dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade