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Polícia

Preso ex-promotor foragido desde 2001 por matar a mulher

19 out 2009 - 17h39
(atualizado em 20/10/2009 às 00h33)
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A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira o ex-promotor de Justiça Igor Ferreira da Silva, que estava foragido havia cerca de nove anos. Ele é acusado de matar a mulher, Patrícia Aggio Longo, que estava grávida de sete meses. O crime aconteceu em 1998 em Atibaia, no interior do Estado.

Patrícia foi encontrada morta com dois tiros na cabeça. Em sua defesa, o réu sempre afirmou que a mulher foi assassinada por assaltantes, que nunca foram localizados. Na época do julgamento, um teste de DNA mostrou que o bebê que a vítima esperava não era do ex-promotor.

Em 2001, o Órgão Especial do Tribunal de São Paulo o condenou a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte da mulher e por ter causado o aborto do bebê. Em junho de 2006, o mesmo orgão decretou a perda do cargo de Silva na Promotoria e a suspensão de seu salário.

De acordo com a polícia, ele foi localizado no bairro da Vila Carrão, na zona leste de São Paulo. Os agentes teriam chegado ao ex-promotor após uma denúncia anônima. Ele será submetido a exame de corpo de delito e, em seguida, levado ao Centro de Detenção Provisória.

Família

Durante o julgamento, a família da vítima sempre se manteve a favor do réu, negando que ele pudesse ser capaz de matar a mulher. Os familiares disseram que fizeram exames de DNA que comprovariam que o ex-promotor era o pai da criança que Patrícia esperava.

Os autores da ação defendiam que havia provas que Igor Ferreira Silva havia cometido o crime. Durante as investigações, foram encontrados cartuchos de balas iguais aos achados no carro em que Patrícia foi morta. A acusação ainda afirmava que os irmãos do ex-promotor teriam tentado fazer com que um outro homem assumisse a autoria do crime.

Fonte: Terra
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