Após liminar, acusado de mandar matar Dorothy é solto no PA
Lucy Silva
Direto de Belém
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária americana Dorothy Mae Stang, em fevereiro de 2005, foi solto no final da tarde desta quinta-feira. Ele foi beneficiado por uma liminar que permite que aguarde o novo julgamento em liberdade.
O fazendeiro ficou preso por 15 dias após a Justiça do Pará cancelar o julgamento em que ele havia sido absolvido. A decisão pela anulação ocorreu porque a defesa foi acusada de usar uma prova ilegal, incluída nos autos sem o conhecimento do juiz e da Promotoria. A prova foi um vídeo exibido durante seu julgamento, em maio do ano passado, onde outro acusado de participar do crime, Amair Feijoli da Cunha, o Tato, inocenta Bida.
Mais cedo nesta quinta-feira, Bida chegou a ser transferido do Centro de Recuperação de Altamira (PA) para a Belém. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a transferência dele já estava prevista e aconteceu porque o orgão ainda não havia recebido a liminar de soltura.
De acordo com o advogado Eduardo Imbiriba, o fazendeiro vai voltar amanhã para Altamira, onde moram seus familiares.
