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Em nota, Abin diz que ajuda à PF na Satiagraha foi legal

10 abr 2009 - 17h35
(atualizado às 18h55)
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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou uma nota em que contesta informações do relatório do inquérito da Polícia Federal que sugeriu o indiciamento do delegado Protógenes de Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha.

Segundo o relator do inquérito, delegado Amaro Vieira Ferreira, servidores da agência foram introduzidos e mantidos clandestinamente nos trabalhos da operação por iniciativa de Protógenes, sem autorização judicial ou formalização.

Por meio do comunicado, a Abin "reitera a legalidade da cooperação entre órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin)" e informa ainda que considera "inapropriado o emprego de adjetivação negativa" à cooperação ocorrida entre a Polícia Federal e a agência. O órgão também afirma que rejeita a possibilidade de que os vazamentos ocorridos durante a operação sejam atribuídos aos seus servidores.

Segundo a Abin, o documento divulgado pela PF relaciona nomes de dezenas de servidores da Abin que teriam relação com a Operação Satiagraha. Na nota, a agência aponta que "a revelação da identidade de integrantes de um serviço de inteligência pode importar grave prejuízo ao exercício de atividades operacionais, além de, não raras vezes, resultar em ameaça à vida e à integridade física dos servidores e respectivas famílias".

Agência Brasil Agência Brasil
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