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Polícia

Justiça decreta prisão de viúva do embaixador grego no País

30 dez 2016 - 22h02
(atualizado em 31/12/2016 às 08h44)
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Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo (RJ), na manhã de sexta-feira (30).
Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo (RJ), na manhã de sexta-feira (30).
Foto: José Lucena/Futura Press

A polícia do Rio de Janeiro afirmou nessa sexta-feira (30) que o policial militar com quem a mulher do embaixador da Grécia no Brasil teria um caso amoroso confessou ter assassinado o diplomata. A Justiça do Rio decretou a prisão temporária do casal e de um primo do policial que estaria envolvido no crime.

O embaixador da Grécia, Kyriakos Amiridis, 59 anos, estava desaparecido desde segunda-feira à noite. A mulher dele, a brasileira Françoise, comunicou a ausência dele à polícia na quarta-feira.

O corpo de Amiridis foi encontrado dentro de um veículo incendiado que estava embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu (RJ).

De acordo com o delegado Evaristo Pontes Magalhães, o policial Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, confessou que matou o diplomata na noite de segunda-feira na sua própria casa em Nova Iguaçu.

Françoise teria planejado o assassinato alguns dias antes do crime. Ambos estão presos. A Justiça decretou a prisão temporária dos dois e de mais um suspeito de estar envolvido no caso - um primo de Moreira - por 30 dias.

O primo de Moreira ajudou a retirar o corpo do embaixador da casa e afirmou que a mulher da vítima lhe ofereceu R$ 80 mil pelo crime. Em depoimento, a mulher do diplomata disse que era constantemente agredida pelo marido. Ela nega envolvimento no assassinato.

Magalhães disse ainda que não foi possível determinar a causa da morte do embaixador, devido ao estado do corpo, que foi queimado, mas, pelas manchas encontradas num sofá no local do crime, a polícia trabalha com a hipótese de esfaqueamento. O delegado afirmou que o crime foi passional. Moreira e Françoise tinham um envolvimento amoroso.

O diplomata, que foi cônsul da Grécia no Rio de Janeiro entre os anos de 2001 e 2004 e assumiu como embaixador em Brasília no início deste ano, passava em Nova Iguaçu suas férias de fim de ano. Ele iniciou sua carreira diplomática em 1985 e foi titular na Líbia entre os anos 2012 e 2016, antes de assumir como embaixador em Brasília.

CN/rtr/afp

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