Seis casos de jornalistas mortos pelos exercício da profissão Cinegrafista da Rede Bandeirantes e com longo currículo de coberturas jornalísticas pela emissora, Santiago Andrade, 49 anos, foi morto ao ser atingido por um rojão disparado por manifestantes durante um protesto contra o aumento do preço da passagem de ônibus no Rio de Janeiro. O artefato atingiu a cabeça de Santiago, que foi levado ao hospital, e teve morte cerebral decretada no dia 10 de fevereiro de 2014. Décio Sá trabalhou durante 17 anos na editoria política do jornal O Estado do Maranhão. Ele mantinha o Blog do Décio, que gozava de grande popularidade no Nordeste. Décio Sá foi morto por seis tiros à queima-roupa enquanto jantava em um bar da avenida Litorânea, em São Luís, no dia 23 de abril. No dia 5 de fevereiro de 2014, o executor e o motorista do assassinato foram condenados pela morte de Décio. Valério Luiz de Oliveira era um popular comentarista esportivo da rádio Jornal 820, em Goiânia. No dia 5 de julho de 2012, ele deixou o estúdio e se preparava para entrar em seu carro quando uma dupla se aproximou de moto, e um dos indivíduos disparou seis tiros. Valério morreu poucos minutos depois, a caminho do hospital. A investigação concluiu que o radialista foi morto por suas críticas à então diretoria do Atlético Clube Goianiense e que o empresário e ex-vice-presidente do clube, Maurício Sampaio, foi o mandante do crime. A família pede que o processo seja federalizado, temendo que o caso seja arquivado. O cinegrafista da Rede Bandeirantes Gelson Domingos da Silva foi baleado e morto no dia 6 de novembro de 2011 enquanto registrava uma ação da policial contra o tráfico na favela de Antares, no Rio de Janeiro. Gelson foi atingido no peito, vítima de uma bala perdida durante uma intensa troca de tiros entre policiais e suspeitos. Ele estava usando um colete à prova de balas, mas acabou atingido por um tiro de rifle. O caso gerou grande repercussão sobre a qualidade dos coletes. O jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros denunciava crimes com notícias publicadas no seu blog FGomes. Durante muitos anos foi correspondente de jornais, e denunciou um esquema de compra de votos em Caicó (RN). Ele foi assassinado na calçada de casa no dia 18 de outubro de 2010, quando duas pessoas chegaram numa moto e abriram fogo. Atingido por três disparos, não resistiu. Tim Lopes foi capturado por traficantes da Vila Cruzeiro no dia 2 de junho de 2002, quando produzia uma série de reportagens sobre tráfico de drogas e sexo em bailes funk da comunidade. O jornalista foi torturado e executado e, em seguida, teve o corpo queimado. Seus ossos foram encontrados em um cemitério clandestino, e sua morte foi confirmada no dia 5 de julho do mesmo ano. O traficante Elias Pereira da Silva, conhecido como ‘Elias Maluco’, foi preso poucos meses depois, em 19 de setembro. mais especiais de noticias