Rio de Janeiro tem madrugada mais fria desde o ano 2000
9 jul2011 - 12h44
(atualizado às 18h48)
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A cidade do Rio de Janeiro registrou a madrugada mais fria desde o ano 2000. A temperatura chegou a 8,1ºC na Vila Militar, zona oeste carioca. De acordo com o Climatempo, no dia 18 de julho de 2000 a temperatura baixou para 7,3°C, no Alto da Boa Vista, a menor temperatura já registrada neste local da cidade num mês de julho. A forte massa de ar polar que avançou até o Sudeste do País determinou o recorde.
Na estação da Praça Mauá, região central da cidade, também houve quebra de recorde de frio na madrugada deste sábado. A mínima de hoje na região foi de 14,6 °C. No aeroporto de Campo dos Afonsos, na zona oeste do Rio, o frio foi intenso durante a madrugada. Entre 3h e 5h, os termômetros registraram temperatura de 7°C.
Este ano, a Vila Militar teve registro de 9,6 °C no dia 6 de junho, que até hoje era o recorde de frio no Rio em 2011. Vitória, no Espírito Santo também registrou o recorde negativo, onde os termômetros marcaram 16,4º. Segundo metereologistas do Climatempo, amanhã há chances de novos recordes.
Na Escola Estadual Rafaela Remião, em Porto Alegre, a professora levou um aquecedor para a sala de aula
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
Os alunos da classe da professora Elizabete Picoli de Lucena criam desenhos para "enfeitar" as paredes de lata
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
A professora do 3º ano reúne os alunos em um canto da sala para que fiquem pertos do aquecedor nos dias de frio
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
Os alunos levam cobertos para se manterem aquecidos durante as aulas em Porto Alegre
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
Há três anos, os alunos estudam em contêineres improvisados
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
Há 10 anos no magistério, a professora Rosaura Bom Mazzikelli traz roupas de casa para colocar nos alunos nos dias frios
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
Professores e alunos encontram alternativas para reduzir a sensação de frio dentro dos contêineres
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
Estudantes escovam os dentes em banheiro improvisado na escola de lata
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
Somente com muita roupa os alunos da escola estadual conseguem acompanhar as aulas
Foto: Tárlis Schneider/Agência Freelancer / Especial para Terra
As obras do novo prédio da escola Rafaela Remião deveriam ter sido concluídas em maio; a nova previsão do Estado é setembro
Foto: Divulgação
Na escola Coelho Neto, também em Porto Alegre, os enfrentam o problema do frio nas salas de lata há 3 anos
Foto: Divulgação
Os professores levam os alunos para ter aulas no pátio, quando tem sol, na escola Coelho Neto
Foto: Divulgação
A terceira escola de lata do Rio Grande do Sul fica em Caxias do Sul, na região serrana
Foto: Divulgação
Em Caxias do Sul, as salas de lata foram colocadas após um incêndio no prédio da escola
Foto: Divulgação
Para suportar o frio da serra gaúcha, a escola de Caxias do Sul recebeu ar condicionado