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Motofretistas pedem mudança na velocidade máxima em SP

23 ago 2016 - 16h16
(atualizado às 17h13)
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Os motoqueiros que fazem frete na cidade de São Paulo saíram na tarde desta terça-feira, em comboio do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP), no Brooklin, zona Sul da capital, em direção à prefeitura, onde entregaram uma pauta de reivindicações para o prefeito Fernando Haddad. Em seguida, eles partiram para a Avenida Paulista, para entregar a mesma pauta para o governo federal.

Motofrentistas defendem que a velocidade máxima seja de 60 km
Motofrentistas defendem que a velocidade máxima seja de 60 km
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Os motofretistas reivindicam a volta das motofaixas nas principais vias da cidade, a existência de bolsões de estacionamento para motocicletas em geral e específicas para motos com placa vermelha; a realização de campanhas de educação no trânsito específicas para motociclistas; fiscalização das empresas clandestinas de motofrete; a regulamentação das empresas de aplicativo de motofrete; a volta do guichê exclusivo no DTP para motofrete; faixas de sinalização de solo para segurança dos motociclistas; e campanhas de educação e orientação no trânsito para toda a população.

De acordo com o presidente do SindimotoSP, Gilberto Almeida dos Santos, outra reivindicação é o fim do que ele chama de "indústria da multa", por causa da redução da velocidade máxima para 50 km na maioria das vias. "Acreditamos que a redução para 50 km é excessiva. A cidade está cheia de radares apenas para multar. Isso está acertando em cheio o bolso de quem trabalha com moto. O número de multas aplicadas para a categoria triplicaram. Hoje, defendemos que a velocidade máxima seja de 60 km".

Santos ressaltou que é preciso deixar claro como será a regulamentação das empresas de aplicativos que estão surgindo na cidade. "Elas entram no mercado e não sabemos como fica o enquadramento na lei, até por ser uma coisa nova. Queremos saber como fica, porque as outras empresas são obrigadas a pagar direitos trabalhistas, impostos".

Segundo Santos, a situação atual entre os 200 mil motofretistas da cidade de São Paulo é de indignação geral pela falta de políticas públicas e da indústria da multa. "Tem que levar em consideração que a categoria só cresce. Todos os governantes têm que olhar e buscar políticas públicas para o segmento. Nosso ato não é exclusivo dos motofretistas. Os motociclistas estão apoiando, porque também não estão contentes".

Agência Brasil Agência Brasil
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