PUBLICIDADE

Autoridades de Berlim proíbem mesquita radical

28 fev 2017 - 06h36
Compartilhar
Exibir comentários

Associação Fussilet 33 era frequentada pelo autor do atentado a um mercado de Natal e seu líder é acusado de radicalizar jovens muçulmanos e enviar pessoal e armas para o Oriente Médio.Autoridades proibiram uma mesquita radical de Berlim que foi frequentada por Anis Amri, o autor do atentado terrorista a um mercado de Natal em dezembro passado, comunicou a polícia da capital alemã nesta terça-feira (28/02).

A autorização para o fechamento do local é de duas semanas atrás, e há uma semana a própria mesquita fechou as portas. Nesta terça-feira, a polícia faz buscas em 24 imóveis da capital alemã em conexão com a proibição. Ao todo, 450 agentes participam da ação.

A associação religiosa Fussilet 33, nome que faz referência ao endereço da mesquita no bairro de Moabit, é considerada um reduto de radicais islâmicos e teria enviado pessoal e equipamento militar para regiões em conflito no Oriente Médio, como a Síria. O líder da associação, que está em prisão preventiva, é acusado de radicalizar jovens muçulmanos.

A Fussilet 33 era monitorada pelo serviço secreto interno da Alemanha, e ao menos dez pessoas que estavam na lista de radicais islâmicos das autoridades frequentavam o local. Em janeiro de 2005, as instalações da mesquita já haviam sido alvo de operações de busca pela polícia.

AS/afp/dpa/efe

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade