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UE acompanha pressão de farmacêuticas sobre compra de vacinas

8 jan 2010 - 14h14
(atualizado às 14h48)
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A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) acompanhará de perto a proposta de um grupo de parlamentares do Conselho da Europa de investigar a suposta pressão exercida pelas companhias farmacêuticas sobre os países para que comprassem vacinas contra a gripe A, disse hoje uma porta-voz do Executivo comunitário.

A iniciativa, que será debatida na próxima assembleia parlamentar do Conselho da Europa em Estrasburgo, afirma que as farmacêuticas "influenciaram os cientistas e organismos oficiais" para alarmar os Governos, com vistas a promover suas vacinas e remédios contra a nova gripe.

As autoridades "expuseram a saúde de milhões de pessoas aos perigos de efeitos colaterais desconhecidos e vacinas não suficientemente provadas", afirma o documento, assinado por 14 parlamentares, acessível através do site do Conselho da Europa.

Por isso, pedem "investigações imediatas sobre as consequências tanto em nível nacional quanto europeu".

A Comissão Europeia "está a par da iniciativa, e em contato com o Conselho e com a Organização Mundial da Saúde (OMS)", afirmou hoje a porta-voz de Saúde do Executivo europeu, Nina Papadoulaki, em entrevista coletiva.

"Estamos tentando encontrar mais informação sobre o tema", acrescentou Papadoulaki.

A porta-voz não quis se pronunciar sobre a postura da Comissão Europeia sobre a investigação, e disse que será o Conselho da Europa - uma organização que reúne países de dentro e de fora da UE - que decidirá se realizará ou não a averiguação, "em função dos dados disponíveis".

Além disso, ressaltou que a Comissão Europeia "trabalhou estreitamente com a OMS e com os Estados-membros para enfrentar a pandemia", e insistiu em que "não há motivos de preocupação" sobre a segurança da vacina.

EFE   
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