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Oriente Médio

Turquia pede a Israel para libertar ativistas e explicar ataque

31 mai 2010 - 06h26
(atualizado às 07h28)
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O governo da Turquia pediu nesta segunda-feira a Israel para libertar imediatamente os ativistas feridos no ataque à "Frota da Liberdade" e exigiu um relatório exaustivo sobre o ocorrido no incidente que causou a morte de pelo menos dez pessoas.

Segundo a imprensa local, esta foi a mensagem da reunião realizada hoje entre o embaixador israelense na Turquia, Gabi Levy, e o subsecretário de Assuntos Exteriores turco, Unal Cevikoz.

A maioria dos seis navios da frota internacional para a Faixa de Gaza era turca e, segundo a imprensa local, os dez ativistas mortos eram dessa nacionalidade.

Levy foi ao Ministério de Exteriores sob fortes medidas de segurança, devido aos protestos diante de sua residência em Ancara.

Os meios de imprensa turcos informaram que o diplomata israelense esteve reunido cerca de 15 minutos com o subsecretário, que exigiu a libertação imediata dos ativistas feridos no ataque para serem transferidos e atendidos na Turquia.

Além disso, advertiu que a Turquia se reserva o direito de recorrer à Justiça Internacional para protestar contra o ataque.

Enquanto Levy estava reunido no Ministério de Exteriores, cerca de 5 mil pessoas iniciaram no centro de Istambul uma manifestação de protesto contra Israel.

A polícia turca impôs extremas medidas de segurança em torno das delegações diplomáticas e escritórios comerciais israelenses no país.

O Canal 10 da televisão israelense assegura que pelo menos 14 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios que transporta mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para Gaza.

O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu esta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.

EFE   
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