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Tufão "Bopha" deixa 45 mortos nas Filipinas

4 dez 2012 - 12h29
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Pelo menos 45 pessoas morreram nesta terça-feira e outras 54 mil se encontram em centros de amparo por conta do tufão "Bopha", que castiga a ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, com fortes ventos e longas chuvas.

A televisão local "ABS-CBN" indicou que 43 pessoas perderam a vida em deslizamentos de terra no Vale de Compostela, uma zona de jazidas de minérios em Mindanao.

As outras duas vítimas mortais são uma mulher de 60 anos e um jovem de 22 que morreram em dois incidentes em Davao Oriental. As autoridades conseguiram recuperar, até o momento, 34 corpos.

A maior parte das pessoas evacuadas, cerca de 50 mil, são residentes nas províncias de Surigao do Norte e do Sul, Agusan do Norte, Lanao do Norte e Misamis Oriental, por onde nesta manhã surgiu "Pablo", o nome com o qual o filipinos batizaram o tufão.

As autoridades tinham se preparado para a chegada do tufão com o deslocamento de pessoas em zonas de risco e a suspensão das aulas nas províncias afetadas.

Cerca de 150 voos foram suspensos e milhares de pessoas ficaram presas em portos após a ordem da guarda litorânea de que o serviços marítimos fossem suspensos até novo aviso.

Segundo a Defesa Civil, há cortes no serviço elétrico em zonas de Surigao do Norte e do Sul e Agusan do Norte, e as copiosas chuvas afetam o trânsito nas estradas de Mindanao.

As Forças Armadas têm várias equipes destacadas para participarem dos trabalhos de resgate e assistência humanitária em caso de necessidade.

O serviço meteorológico (Pagasa) tinha previsto que "Bopha" atravessasse o arquipélago desde oeste e saísse pela ilha de Palawan rumo ao Mar da China Meridional na próxima quinta-feira, mas o tufão virou em direção ao noroeste e passará esta noite pelas ilhas de Bohol, Negros e Cebu, nas Visayas.

O próprio presidente filipino, Benigno Aquino, tinha advertido o país em um pronunciamento televiso sobre seu "potencial destrutivo. Espera-se que seja o mais forte que chegue ao nosso país neste ano".

"Bopha" ou "Pablo" fecha a temporada de tufões nas Filipinas, tempo em que surgem entre 15 e 20 destes fenômenos meteorológicos e que começa em junho e termina em novembro.

Cerca de 180 pessoas morreram nas Filipinas durante o mês de agosto após a passagem de vários furacões e depressões tropicais que inudaram, durante dois dias, 60% de Manila.

Além disso, as inundações afetaram mais de 3 milhões e tiveram um grande custo pela destruição de infraestruturas e os danos à agricultura. EFE

jc/ff

(foto)

EFE   
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