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Surfista australiano ‘copia’ Fanning e escapa de ataque de tubarão a socos

31 jul 2015 - 17h56
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Um surfista australiano escapou a socos e pontapés de um ataque de tubarão nesta sexta-feira, em uma "reprise" do ocorrido com o surfista Mick Fanning em meados de julho, segundo uma testemunha.

Algumas praias foram fechadas após ataque de tubarão
Algumas praias foram fechadas após ataque de tubarão
Foto: Divulgação/BBC Brasil

Craig Ison, 52 anos, sofreu sérios ferimentos nas pernas e braços por conta das mordidas do tubarão.

O incidente ocorreu em um ponto popular entre surfistas ao norte de Sydney, a cerca de 100 metros da costa. Ison avistou a barbatana do tubarão e gritou para advertir a outro surfista que deixasse a água.

"Ele bateu no tubarão em uma tentativa de assustá-lo; durante a luta, o tubarão mordeu seu braço", diz o relatório da polícia sobre o caso.

Ison conseguiu voltar à costa após lutar contra o tubarão. Um passante fez um torniquete na sua perna.

O surfista está internado em estado grave, mas estável.

George Hill, amigo de Ison, disse ao jornal que também estava no mar quando o ataque ocorreu.

"Craig estava 20 metros na minha frente. (O tubarão) o agarrou quando ele se virou", explicou Hill, agregando que Ison foi puxado para dentro da água.

"Foi como assistir a uma reprise (do ocorrido com) Mick Fanning."

Fanning lutou contra um tubarão enquanto participava de um campeonato de surfe na África do Sul, e o evento foi transmitido ao vivo pela TV. O surfista escapou do ataque sem ferimentos.

Após o incidente com Ison, três praias da região foram fechadas.

Também neste mês de julho, o praticante de bodyboard Matt Lee, 32, precisou ser submetido a cirurgia após ter sido mordido nas duas pernas por um tubarão branco na praia de Ballina, também na Austrália.

E, em fevereiro, um turista japonês de 41 anos foi morto por um tubarão em outro ponto da mesma praia.

Mas especialistas lembram que, ainda que os ataques de tubarão tenham crescido à medida que esportes aquáticos se popularizam, os números de mortos não têm crescido exponencialmente.

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