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Suíça é o país mais feliz do mundo; Brasil é o 16º

O país centro-europeu desbancou a Dinamarca, que havia vencido na edição anterior do Relatório Mundial da Felicidade

24 abr 2015 - 08h41
(atualizado em 26/4/2015 às 10h28)
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O estudo da ONU busca influenciar políticas governamentais
O estudo da ONU busca influenciar políticas governamentais
Foto: Shutterstock

Nem só de praia, sol e carnaval vive a felicidade. Ao que parece, ela está mais voltada para as montanhas, os chocolates, os queijos e os relógios pontuais. Na terceira edição do Relatório Mundial da Felicidade de 2015, quem aparece na liderança como país mais feliz do mundo é a Suíça, seguida por Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá.

Finlândia, Holanda, Suécia, Nova Zelândia e Austrália completam o top 10. O Brasil é o 16º da lista — o mais feliz da América do Sul —, atrás dos Estados Unidos (15º), mas à frente da Alemanha (26º) e da Inglaterra (21º), entre 160 países.

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Entre os 20 menos felizes constam países asiáticos e africanos, alguns dos mais pobres do planeta. A República Democrática do Congo aparece como o mais infeliz de todos os pesquisados.

O ranking é baseado em diversos fatores, como o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, expectativa de vida saudável, sistema de ajuda social e percepção de corrupção ou a ausência dela no governo.

Jeffrey Sachs, da Universidade de Colulmbia, nos Estados Unidos, comandou a pesquisa em nome da Organização das Nações Unidas (ONU) e destacou que os 13 primeiros países da lista são os mesmos da amostragem anterior, apenas com mudanças na posição. Para ele, a fórmula vencedora dessas nações é a relativa riqueza combinada com um forte sistema social e governos responsáveis.

"Países abaixo desse grupo de elite estão aquém tanto nas questões econômicas quanto no suporte social", declarou Sachs, que espera que os governantes de todo o mundo leiam o relatório com a devida atenção. "Falando abertamente, queremos que (o relatório) tenha um impacto nas deliberações a respeito do desenvolvimento sustentável, porque acreditamos que isso realmente importa", disse.

Redes que conectam

Co-autor do relatório, John Helliwell, também da Universidade de Columbia, disse à TV canadense CBC que, embora a riqueza tenha papel fundamental na questão da felicidade, "a importância de fatores sociais e de normas e redes que aproximam as pessoas" são temas que foram além dos níveis econômicos.

Segundo Helliwell, isso diz respeito a fatores que vão "desde o grau de confiança e colaboração no ambiente de trabalho até o tempo gasto com a família e os amigos, por exemplo."

Outro co-autor, Richard Layard, da London School of Economics, salientou o grande valor da infância para o grau de felicidade que cada indivíduo pode esperar para a vida adulta.

"Temos que investir muito cedo na vida das crianças. Assim, elas crescerão independentes, produtivas, serão adultos felizes, contribuindo social e economicamente", concluiu Layard.

Confira a lista abaixos com os mais felizes e os menos felizes:

Países mais felizesPaíses menos felizes

1º Suíça

141º Togo

2º Islândia

142º Burundi

3º Dinamarca

143º Síria

4º Canadá

144º Benim

5º Noruega

145º Ruanda

6º Finlândia

146º Afeganistão

7º Holanda

147º Burkina Faso

8º Suécia

148º Costa do Marfim

9º Nova Zelândia

149º Guiné

10º Austrália

150º Chade

11º Israel

151º República Centro-Africana

12º Costa Rica

152º Madagascar

13º Áustria

153º Tanzânia

14º México

154º Camboja

15º Estados Unidos

155º Níger

16º Brasil

156º Gabão

17º Luxemburgo

157º Senegal

18º Irlanda

158º Uganda

19º Bélgica

159º Comores

20º Emirados Árabes Unidos

160º República Democrática do Congo

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