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Reunião da OMS termina sem decisões sobre possível pandemia de gripe suína

25 abr 2009 - 15h59
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A reunião realizada pelo comitê de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) neste sábado em Genebra para discutir a possibilidade de uma pandemia de gripe suína concluiu sem decisões a respeito, informou um porta-voz.

Liderados pela diretora geral da OMS, Margaret Chan, os 15 especialistas presentes passaram em revista as últimas informações transmitidas pelas autoridades do México e dos Estados Unidos, até agora os países afetados pela doença.

Horas antes, Chan advertiu em entrevista coletiva que o vírus da gripe suína que já matou 20 pessoas no México tem "um potencial pandêmico", motivo pelo qual pediu à comunidade internacional a para redobrar a vigilância.

"Um novo vírus é o responsável por esses casos no México e nos EUA. Estamos muito preocupados, é uma situação muito grave que deve ser vigiada muito de perto", disse Chan.

Embora a organização ainda não tenha declarada a epidemia como um perigo mundial, a diretora geral afirmou que "se trata claramente de um vírus animal transmitido ao homem, e isso tem um potencial pandêmico, porque está infectando as pessoas".

A OMS emitiu hoje um protocolo de atuação para os laboratórios clínicos, a fim de que estes identifiquem o quando antes os casos positivos de gripe suína relacionados aos focos detectados no México e nos EUA.

A organização recomenda uma série de medidas de precaução e pede encarecidamente que "todas as amostras de casos suspeitos sejam enviadas o mais rápido possível a algum dos laboratórios de referência" da entidade.

Segundo o sistema de alarme estabelecido pela OMS, existem seis níveis que informam a comunidade internacional da potencial ameaça de uma doença epidêmica.

Neste momento, o organismo internacional classifica os casos de gripe suína como de grau 3 dentro do alerta epidêmico. Ou seja, para as autoridades, existe "pouca ou muito pouca transmissão do vírus de pessoa para pessoa".

O nível mais grave no sistema de alarme é declarado quando se confirma que existe uma transmissão permanente de pessoa para pessoa.

EFE   
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