Google: 2011 teve troca de CEO, fim de produtos e reformulação
28 dez2011 - 09h53
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Em 2011, nenhuma companhia chamou mais a atenção no mundo da tecnologia, seja pela volta de Larry Page como CEO, seja pela eliminação de diversas ferramentas ou até mesmo pelos bem-sucedidos esforços com o sistema operacional Android e o não tão brilhante Google+, que, até agora, não caiu no gosto popular.
A questão é que, no meio das polêmicas e das vitórias, o Google encerra o ano no topo, com números de acesso e de receita que impressionam, em comparação com os concorrentes diretos. Com foco nos serviços na web e no desenvolvimento de softwares, o gigante - cada vez maior - das buscas on-line pavimenta, a cada dia, o caminho para a consolidação como a maior companhia de tecnologia do século XXI.
Veja no especial os fatos que tornaram 2011 o ano do Google.
A tecnologia foi um setor que puxou a economia mundial em 2011, mas o ano não ficou livre de erros e decepções que mostraram que gigantes como Sony, Amazon Apple e Google não podem dormir em serviço. Confira a lista das dez maiores decepções tecnológicas do ano, segundo a agência EFE
Foto: Reprodução
Google+: A inovadora forma de organizar contatos em círculos que o Google propõe desde o fim de junho não conseguiu convencer os internautas a desembarcarem no serviço. O Google não se rende, e continua incorporando novas funções, como um editor de imagens e páginas mais atrativas para empresas, para adicionar novos usuários aos 50 milhões já registrados
Foto: Reprodução
O terrível ano da RIM: A Research in Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, teve que lidar com um apagão que deixou milhões de usuários sem serviço em outubro, assistiu à perda de sua participação no mercado para o iPhone e dispositivos Android e ainda teve que atrasar para 2012 o lançamento de seu novo sistema operacional
Foto: Reprodução
Timeline do Facebook: O novo design do perfil do Facebook - que gera uma linha do tempo, uma "biografia" que mostra toda a vida do usuário - não foi considerado apenas um desafio para os internautas menos experientes em novas tecnologias, mas também foi considerado por muitos uma tentativa da rede para obter novos dados dos seus 800 milhões de usuários e atrair novas marcas
Foto: Reprodução
Ataque a PlayStation Network - Em abril, a página de serviços online da Sony sofreu uma "interferência ilegal" nas mãos de hackers que expôs a vulnerabilidade dos dados que os usuários compartilham na rede
Foto: Reprodução
Ameaça do Anonymous ao Facebook: No início de agosto, um grupo de hackers que se disse integrante do Anonymous divulgou um vídeo ameaçando "aniquilar" com o Facebook em 5 de novembro. A ameaça foi uma mera brincadeira
Foto: AFP
Kindle Fire: A Amazon se lançou no mercado de tablets dominado pela Apple com um aparelho de baixo custo que, apesar das vendas milionárias, tem atraído críticas por apresentar problemas de desempenho e na tela de toque. Para resolver as falhas, a Amazon teve que atualizar o software
Foto: Divulgação
TouchPad: Um mês depois do seu lançamento, em julho, a HP desistiu da sua grande aposta do ano, o tablet TouchPad, por causa das críticas e das vendas fracas. A companhia americana decidiu também se concentrar no mercado de softwares em vez do negócio de computadores
Foto: Divulgação
Sem notícias do iPhone 5: Os fãs da Apple que esperavam em outubro um iPhone totalmente novo tiveram que se contentar com o iPhone 4S, que trouxe o mesmo design do antecessor mas melhora em seu software e hardware e incluiu o assistente de voz Siri. Mesmo com a decepção, o dispositivo bateu recorde de vendas no seu primeiro fim de semana no mercado
Foto: Divulgação
Guerra de patentes, luta de poder: Apple e Samsung, uma vez aliados e agora competidores diretos no mercado de dispositivos móveis, estabeleceram uma guerra incansável pelos tribunais do mundo, onde se acusaram mutuamente de violação de propriedade intelectual com o objetivo de impedir a venda dos produtos dos adversários
Foto: AFP
Nintendo 3DS: A tela do console portátil da Nintendo prometeu um efeito 3D sem necessidade de óculos, mas o Nintendo 3DS teve de lidar com queixas de usuários que reclamaram de tonturas e náuseas depois de jogar. As críticas vieram também pelo escasso número de títulos no catálogo do aparelho, como os clássicos Mário e Zelda