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Europa

Reino Unido confirma 14 mortes pela gripe suína

9 jul 2009 - 12h33
(atualizado às 12h40)
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O governo britânico informou nesta quarta que os casos fatais de gripe suína no Reino Unido subiram para 14 e os de contágio, para 9.718. Com isso, o país se transforma no terceiro do mundo mais afetado pelo vírus, após Estados Unidos e México.

O médico-chefe do Governo, Liam Donaldson, disse que estes últimos dados sobre mortalidade não significam que todas as pessoas morreram por causa do vírus, mas estavam com o vírus A (H1N1) quando faleceram. A maioria tinha outros problemas de saúde, afirmou.

Das 14 mortes, 12 aconteceram na Inglaterra, onde a gripe suína está alcançando os níveis de contágio da gripe convencional para esta época do ano, menos em duas cidades, Londres e Birmingham (centro), onde os casos estão aumentando a um ritmo quase de epidemia.

Segundo as projeções do governo, se falaria de epidemia nacional, à margem da global, se 200 em cada 100 mil britânicos fossem diagnosticados com o vírus.

Atualmente, há 335 pessoas hospitalizadas na Inglaterra com a gripe suína, das quais 43 estão em situação crítica.

No entanto, Donaldson disse que é difícil saber quantas pessoas estão atualmente com a doença, porque se parou de analisar amostras individuais no laboratório, e os diagnósticos são feitos por médicos da família a partir dos sintomas.

Além disso, muitas pessoas com sintomas gripais nem sequer consultarão o médico, acrescentou.

Hoje, foram confirmados 9.718 casos de gripe suína no Reino Unido, atrás do México, com 10.262 casos, e dos Estados Unidos, com 33,902 mil casos confirmados.

Há poucos dias, o ministro da Saúde britânico, Andy Burnham, disse que, segundo as projeções oficiais, até o final agosto, poderiam se contabilizar cerca de 100 mil casos de contágio ao dia.

Apesar de tudo, Donaldson pediu calma hoje e disse que a gripe suína é, por enquanto, "uma doença leve" para a grande maioria das pessoas, com exceção daquelas em situação vulnerável.

Também advertiu que é preciso permanecer cautelosos, já que o vírus pode sofrer mutação.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

EFE   
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