Presidente do Líbano diz que se Israel atacar "não será um passeio"
O presidente do Líbano, Michel Suleiman, advertiu hoje que se Israel atacar o território libanês "não será nenhum passeio" e negou que o Líbano esteja dando pretextos à agressão.
Suleiman fez os comentários em reunião com editores de jornais, no dia seguinte que seu colega sírio, Bashar al-Assad, anunciasse que Damasco apoiará Beirute em caso de invasão israelense.
"O Líbano vai rebater qualquer agressão com os meios que tiver a seu alcance", afirmou o presidente do Líbano.
Segundo Suleiman, o Governo de Israel tem interesse em manter suas ameaças contra o Líbano e também convém "que não haja estabilidade política porque assim pode demonstrar que as comunidades (libanesas) não podem viver juntas".
Segundo informou hoje a imprensa libanesa, o presidente sírio afirmou ontem que seu país "apoiará o Governo e o povo do Líbano contra qualquer agressão israelense".
Assad fez a declaração em reunião com o presidente do Parlamento libanês, o xiita Nabih Berri, quem foi a Damasco para assistir a uma comemoração religiosa.
Conforme a agência oficial síria, "Sana", Assad e Berri analisaram as "repetidas ameaças israelenses contra os países da região".
Suleiman reafirmou hoje que o presidente sírio e ele descartam que no curto prazo possa haver um ataque israelense contra o território libanês.
As declarações a partir de Beirute e Damasco ocorrem depois de várias ameaças de altos funcionários israelenses e as queixas do Governo israelense sobre as supostas facilidades que o Líbano oferece ao movimento xiita Hisbolá.