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Prefeitura do Rio simula evacuação em 20 favelas em áreas de risco

3 jul 2011 - 14h59
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Pelo menos um representante de cada uma das 8 mil famílias que vivem em 20 favelas do Rio de Janeiro localizadas em áreas de risco participou neste domingo de uma simulação de evacuação, destinada a prevenir novas tragédias provocadas pelas chuvas, informa a Prefeitura da cidade.

As 20 favelas ficam em morros ao redor do bairro da Tijuca, onde há frequentes deslizamentos de terra provocados pelas chuvas, como os que causaram a grande tragédia de abril de 2010 em várias áreas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O exercício foi coordenado por cerca de 800 agentes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros que, após acionar os alarmes, orientaram os habitantes a dirigirem-se a locais seguros e aos abrigos já escolhidos pela Prefeitura para casos de tragédias climáticas.

A maioria das favelas escolhidas para o simulacro já conta com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

O simulacro faz parte de um sistema de alarme e prevenção de desastres que o Rio de Janeiro pretende montar em toda a cidade e que prevê a instalação de radares e sensores meteorológicos em diversos locais, de sirenes nas áreas de risco e de sistemas de alarme para prevenir a população, que incluem o envio de mensagens de texto a celulares das pessoas inscritas.

O exercício começou às 9h quando os líderes comunitários receberam mensagens em seus celulares, nos quais eram informados sobre a suposta queda de fortes temporais nas próximas horas e a necessidade de alertar a população.

Uma hora depois foram ativadas sirenes em áreas de risco nas quais os sensores supostamente registraram elevados índices pluviométricos.

O simulacro terminou às 11h com centenas de pessoas já concentradas nas escolas, igrejas e centros de saúde escolhidos como abrigos.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que este tipo de exercício será estendido às 60 favelas já identificadas como localizadas em áreas de risco. Segundo ele, a população precisa criar confiança nas sirenes.

EFE   
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