China anuncia criação de seu próprio livro dos recordes
A China anunciou a criação do "Chinness", sua versão do Guinness Bokk, o livro dos recordes, que servirá para o registro oficial de marcas chinesas, informou nesta quarta-feira a agência oficial Xinhua. O "Chinness" - palavra que mistura o gentílico chinese (chinês, em inglês) e a palavra Guinness - foi aprovado nesta quarta pela Administração Estatal de Indústrias e Comércio.
A autorização oficial chega após um processo de três anos para ser verificado como marca e mais três meses de espera até o anúncio oficial. "Comecei a trabalhar na ideia em 1989", disse o criador do "Chinness", Zhang Dayong. Nascido em 1964, Zhang sofre de uma doença degenerativa que o obrigou a abandonar seu trabalho como repórter de um jornal local em Luoyang em 1991, ao perder sua capacidade para caminhar.
Zhang conta que, com a ajuda de sua mãe e seu irmão menor, começou a juntar jornais antigos para reunir informações sobre recordes de chineses. O criador da versão chinesa do "Guinness" diz que conta com um site desde 2003, no qual avaliou desde então mais de 500 solicitações, sendo 300 as que foram reconhecidas como "o melhor da China".
Segundo Zhang, o "Chinness" é um certificado para credenciar recordes realizados na China ou por chineses. O site do projeto ("chiness.com") já conta com marcas curiosas, como a do homem que pronunciou 20.080 dígitos do número pi e a do cidadão chinês que fez 43 flexões em 41 segundos apoiado unicamente sobre seu polegar direito e suas duas pernas.
