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Ásia

Passam de 5,4 mil os mortos confirmados no Japão

17 mar 2011 - 07h28
(atualizado às 08h53)
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As autoridades do Japão já registram 5.429 mortos e 9.594 desaparecidos em decorrência do terremoto e posterior tsunami do último dia 11 no nordeste do país, tal como informa o último cálculo oficial divulgado nesta quinta-feira pela polícia. Teme-se que o número final de vítimas aumente ainda em alguns municípios das províncias mais afetadas, como Iwate, Miyagi e Fukushima.

japão 6 britânicos buscas_ap (gal)
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Foto: AP

Mais de 100 mil militares e reservistas japoneses, auxiliados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, trabalham na zona devastada em busca de sobreviventes que ainda possam estar sob os escombros ou talvez arrastados mar adentro pelo tsunami de 10 m de altura. As equipes de resgate lutam contra o intenso frio ao norte da ilha de Honshu e têm dificuldades para vasculhar os escombros causados pela enorme destruição do terremoto.

Por enquanto, cerca de 26 mil pessoas foram resgatadas vivas, segundo o governo japonês. Quase 80 mil edifícios e casas foram destruídos e mais de 500 mil pessoas que deixaram suas casas vivem em acerca de 2,5 mil abrigos temporários, muitos dos quais não têm água potável ou eletricidade.

A magnitude da tragédia levou o imperador Akihito a fazer um discurso televisionado na quarta-feira pela primeira vez em seus 22 anos de reinado, pedindo calma e solidariedade.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 5,4 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 170 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

EFE   
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