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América Latina

Número de vítimas fatais de gripe na Costa Rica sobe para 5

12 jul 2009 - 13h27
(atualizado às 14h34)
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A morte de uma mulher grávida de gêmeos foi o quinto óbito na Costa Rica em decorrência da gripe suína, enquanto outras 54 pessoas estão internadas com pneumonias que devem ser produto do vírus, confirmaram as autoridades sanitárias.

Em declarações publicadas hoje pelo jornal "La Nación", a ministra da Saúde, María Luisa Ávila, afirma que a última vítima fatal da doença tinha 25 anos, cinco meses de gestação e que morreu enquanto estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital San Juan de Dios, em San José.

Os dois fetos faleceram em seu ventre horas antes da morte.

A ministra afirmou que, da mesma forma que os outros pacientes que perderam a vida por causa da gripe, a mulher era obesa, o que complicavam seu quadro geral de saúde.

"Ela recebeu toda a atenção e acompanhamento médico no hospital, mas sua gravidez e a obesidade são fatores de risco que complicam muito a condição de um paciente com este vírus", disse María Luisa.

A paciente estava internada no hospital desde o dia 2 de julho e foi transferida para a UTI no dia 4, onde, de acordo com sua família, permaneceu inconsciente.

A mulher acabou morrendo ontem, por um choque séptico causado por uma pneumonia característica da infecção do vírus da gripe.

Até agora, na Costa Rica, as cinco pessoas que morreram depois de contrair a gripe apresentavam condições de risco prévias, como problemas respiratórios, eram fumantes, obesas, tinham diabetes ou hipertensão. Por isso, as autoridades fizeram um chamado à população para redobrar a prevenção e as medidas de higiene.

No total, mais de 350 casos de gripe foram registrados no país, embora a maioria seja leve e não precise de hospitalização.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

EFE   
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