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Número de mortes por gripe suína sobe para 25 em GO

16 set 2009 - 17h26
(atualizado às 17h51)
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A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou cinco novos casos de mortes causadas pela gripe suína no Estado. Agora são ao todo 25 óbitos registrados desde que a doença chegou em Goiás, na segunda metade de agosto. No total, 116 pessoas contraíram o vírus H1N1 no Estado, incluindo as que morreram. Outros 117 casos graves ainda estão sendo analisados; destes, 35 são óbitos.

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A secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro, voltou a chamar a atenção dos homens na faixa de 20 a 39 anos, principais vítimas da doença. Segundo ela, a maioria deles demoram a procurar atendimento médico.

É o caso de uma das cinco mortes confirmadas hoje, a de um vaqueiro de 24 anos de Santa Helena (GO), a 219 km de Goiânia. Ele começou a ficar doente em 17 de agosto, mas só foi até um hospital no dia 29.

Irani voltou a afirmar que o governo cancelou todos os eventos públicos organizados pelo Estado que levem a aglomerados de pessoas e recomendou que prefeituras e entidades privadas façam o mesmo.

"Devemos evitar pelo menos neste mês de setembro eventos com grandes aglomerações. Se não for possível isso, em último caso devemos pedir para que as pessoas gripadas não vão a esses eventos", comentou.

Entretanto, ela reconheceu que o cancelamento do Festival Canto da Primavera, organizado todo mês de setembro em Pirenópolis pela Agência Goiana de Cultura (Agepel), ainda depende da concordância da presidente do órgão, Linda Monteiro. "A recomendação foi feita", disse. Sobre o Micarê Goiânia, micareta que acontece este mês na capital, a secretária deu a mesma recomendação.

Procuradas pela reportagem, as assessorias dos dois eventos informaram que não haverá suspensão e que todas as medidas preventivas serão adotadas contra a gripe suína.

Apesar do aumento de casos, a gerente da Vigilância Epidemiológica da SES-GO, Magna Maria de Carvalho, informou que o órgão acredita que o pior momento da gripe no Estado passou. "Existe um ciclo das epidemias que dura de seis a 12 semanas. O pico desta foi na terceira semana", disse. Esta é a quarta semana, segundo Magna.

A gerente da Vigilância Epidemiológica disse que houve uma desaceleração no surgimento de novos casos e que o movimento nos postos de saúde de pessoas com suspeita da gripe suína caiu bastante desde sexta-feira.

"Vários fatores levam a isso, como a alta temperatura em Goiás, já que o vírus se propaga mais em ambientes mais frios, como o Sul do País. As pessoas também estão se prevenindo", afirmou.

Ela explica também que conforme o tempo avança mais pessoas vão contraindo o vírus e a maioria não apresenta sintomas graves, mas ficam imunes, o que ajuda a reduzir o número de casos.

Fonte: Especial para Terra
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