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Oceania

Ativistas australianos abordam um navio baleeiro japonês

8 jan 2012 - 06h59
(atualizado às 07h13)
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Três ativistas australianos abordaram hoje um navio da frota de baleeiros japonesa em frente ao litoral da Austrália como parte de uma campanha para deter a caça destes cetáceos no mar Antártico, informou o grupo protecionista Sea Shepherd.

Os ecologistas ajudaram três membros do grupo Forest Rescue que aproveitaram a escuridão para atacar na noite passada a embarcação Shonan Maru 2, informou a Seja Shepherd em comunicado.

A abordagem ocorreu em águas australianas, a cerca de 25 quilômetros do litoral sudoeste, onde o Shonan Maru 2 fazia um acompanhamento do barco da Sea Shepherd, o Steve Irwin.

Os ativistas fizeram o ataque em duas pequenas embarcações que saíram do barco dos ecologistas e três deles conseguiram subir ao navio japonês para forçá-lo a retornar à costa e parar sua vigilância ao Steve Irwin.

Em outro comunicado no portal de internet da Sea Shepherd, os ativistas justificaram sua ação para "pôr fim à caça ilegal" e para pressionar o Governo australiano a tomar medidas contra os baleeiros.

"Estamos a bordo deste navio porque nosso Governo não cumpriu com sua promessa eleitoral de pôr fim à caça de baleias nos mares do sul", disse a Forest Rescue.

Em 2011, o país asiático suspendeu dois meses antes do previsto a pesca de cetáceos no Oceano Antártico devido ao assédio da Sea Shepherd, que nos últimos anos realizou abordagens, lançamento de ácidos corrosivos ou seus membros se atarem a baleeiros japoneses.

Por isso, este ano o Japão anunciou que navios da Agência de Pesca protegeriam seus baleeiros.

Por sua vez, a organização indicou que este ano empreenderá nas águas da Antártida uma das mais intensas campanhas de assédio aos baleeiros japoneses a fim de arruinar a temporada de caça de cetáceos e conseguir sua suspensão.

O Japão decidiu abandonar a caça de baleias em 1986 por uma moratória internacional, embora a tenha retomado em 1987 após alegar motivos científicos e começou a efetuar expedições à Antártida em nome do Instituto de Pesquisa de Cetáceos.

EFE   
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