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Obama lembra muçulmanos americanos que foram "heróis" no 11 de Setembro

11 ago 2011 - 00h15
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou nesta quarta-feira o papel de "heróis" que muitos muçulmanos americanos exerceram no atentado de 11 de setembro de 2001.

A um mês do décimo aniversário dos ataques, Obama se dirigiu à comunidade muçulmana do país durante um jantar na Casa Branca para celebrar o costume islâmico de romper com uma única refeição vespertina o jejum diário durante o mês sagrado do Ramadã.

"Dentro de um mês será hora de homenagear todos os que perdemos, as famílias que levam seu legado, os heróis que se apressaram a ajudar e todos os que ajudaram a nos manter a salvo durante uma década difícil", disse Obama.

"Nesta noite, vale a pena lembrar que estes americanos procediam de muitos contextos e de muitas crenças, incluindo patriotas e orgulhosos muçulmanos americanos", indicou no começo do jantar, uma tradição que o presidente mantém anualmente, como fazia seu antecessor, George W. Bush.

A todas as pessoas que veem os que professam o Islã nos EUA como parte de um "eles" e não de um "nós", Obama pediu que não se "equivoquem".

"Os muçulmanos americanos nos ajudam a manter a segurança", assegurou o líder, antes de citar os "milhares" deles que fazem parte das Forças Armadas do país, que "se apresentaram de forma voluntária em tempos de guerra e que hoje trabalham juntos e têm êxito juntos, como uma só equipe americana".

Além disso, Obama lembrou o trabalho que os muçulmanos fazem pela segurança nacional, os que trabalham como policiais, bombeiros, dentro de agências do Governo federal e no Congresso, como os democratas Keith Ellison e André Carson, presentes no jantar desta quarta-feira.

Obama lembrou que os muçulmanos americanos foram também "passageiros inocentes" nos quatro aviões objetos de atentados há quase dez anos, "entre eles um jovem casal que esperava o nascimento de seu primeiro filho".

As famílias de algumas dessas vítimas estiveram presentes no jantar, quando o presidente americano pediu uma ovação especial para elas.

Por fim, Obama manifestou seu desejo de que o país não se limite a "tolerar as pessoas de outras crenças, mas se enriqueça por sua diversidade, como uma só família".

EFE   
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