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Sindicatos pedem redução de carga horária no Dia do Trabalho

1 mai 2011 - 22h38
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Os sindicatos brasileiros, durante a jornada de comemoração do Dia Internacional do Trabalho, pediram neste domingo ao Governo da presidente Dilma Rousseff a redução da jornada de trabalho sem afetar os salários.

Com uma participação de 1,5 milhão de operários, a Força Sindical e outros quatro grupos sindicais do país, realizaram a maior concentração do dia no Viaduto Pompeia de São Paulo.

As cinco centrais se pronunciaram a favor da regulação dos empregos, da mudança no sistema de previdência e na redução dos impostos e da taxa básica de juros.

Em resposta aos sindicatos, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, leu uma mensagem da presidente, quem não participou do ato por razões de saúde.

Na mensagem, Dilma se comprometeu a que a inflação "não voltará a corroer o poder aquisitivo dos trabalhadores" e destacou a geração de empregos de seu antecessor, Lula.

O ato contou com a participação das autoridades regionais e com as apresentações de artistas como César Menotti e Fabiano, Luan Santana, Bruno e Marrone, Daniel, Jorge e Matheus, Victor e Leo, João Bosco, entre outros.

Em outra concentração sindical em São Paulo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou um ato com mais de 30 mil participantes do Vale do Anhangabaú, que contou com a presença do ator e ativista americano Danny Glover.

No ato, a CUT rendeu uma homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um antigo ativista sindical, e fez também um reconhecimento ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que foi representado por ativistas de seu país.

A celebração do Dia de Trabalho no Brasil transcorreu com relativa tranquilidade e teve grandes concentrações em cidades como Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro.

No entanto, na Praça da Sé, no centro de São Paulo, um protesto contra a agressão esta semana de um trabalhador negro em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, terminou em confronto, sem feridos, entre as forças da ordem e os cerca de 200 manifestantes.

EFE   
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