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Ásia

Radioatividade elevada é detectada nos reatores 1 e 3 de Fukushima

18 abr 2011 - 01h33
(atualizado às 02h54)
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A Agência de Segurança Nuclear do Japão indicou nesta segunda-feira que foram detectados elevados níveis de radioatividade nos prédios que abrigam os reatores 1 e 3 da usina nunclear de Fukushima, o que impede os técnicos de entrarem.

Segundo informou a agência local Kyodo, neste domingo dois robôs manuseados por controle remoto mediram os níveis de radiação e outros parâmetros no interior dos prédios de ambos os reatores, cujo sistema de refrigeração, junto com o da unidade 2, ficou seriamente danificado pelo tsunami do dia 11 de março.

As medições mostraram que no reator número 1 a radiação alcançava entre 10 e 49 milisievert por hora, e no 3 entre 28 e 57 milisievert por hora, indicou a Kyodo. Segundo a rede NHK, na sexta-feira o nível mais alto de radiação detectado na entrada dos edifícios era de 2 a 4 milisievert por hora.

Este domingo, a Tepco, a empresa operadora da central, indicou que espera levar os três reatores com problemas ao estado de "parada fria", sem emitir vazamentos radioativos, em um prazo de seis a nove meses. Antes, em um período de três meses, espera iniciar um sistema de refrigeração estável para essas três unidades e também para a piscina de combustível do reator número quatro.

O governo japonês diz que uma vez controlada a central, o perímetro de evacuação em seus arredores, que até o momento afeta todas as localidades em um raio de 20 km e algumas situadas até os 40 km, será revisado.

info infográfico evacuação japão
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Foto: AFP
EFE   
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