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Síria acusa grupos infiltrados de dispararem contra manifestantes

9 abr 2011 - 06h28
(atualizado às 06h42)
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O Ministério do Interior da Síria acusou neste sábado grupos de infiltrados de dispararem contra as manifestações realizadas na sexta-feira em diversas zonas do país contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad.

"Alguns incitadores da violência, intrusos e pagos por setores externos conhecidos se infiltraram entre os manifestantes e começaram a disparar indiscriminadamente com o objetivo de causar uma divisão entre os civis e a Polícia", ressalta o Ministério em comunicado divulgado pela agência de notícias síria Sana.

A fonte oficial, no entanto, não precisou a que grupos externos se referia. Desde que começaram as manifestações da oposição na Síria, o regime de Assad sustenta que é vítima de ataques de grupos estrangeiros, entre outras razões por seu apoio a movimentos como o palestino Hamas e o libanês Hisbolá.

No comunicado de hoje, o Ministério do Interior sírio indicou que os ataques desses grupos durante a jornada de ontem contaram com a instigação clara de cadeias de televisão e redes de internet.

Pelo menos 17 pessoas, entre civis e membros das forças de segurança, morreram na sexta-feira na Síria durante os protestos políticos que se estenderam por todo o país e foram especialmente violentos na cidade de Deraa.

A convocação, batizada de "Sexta-feira da Resistência", alcançou uma grande participação, mas se configurou em uma das jornadas mais sangrentas desde o início da revolta, em meados do mês de março.

O número de 17 mortos foi confirmado pelo político Yasser Hajj Saleh, que disse que entre as vítimas há dois médicos, enquanto testemunhas citadas pela emissora "Al Arabiya" indicam que foram 22 os mortos.

Já fontes do Ministério do Interior disseram ontem que entre as forças de segurança houve 19 mortos e 75 feridos.

EFE   
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