Especialistas analisam caixa-preta do avião da ONU que caiu na RDC
Os especialistas em aviação civil da República Democrática do Congo (RDC) começaram nesta quarta-feira a analisar a caixa-preta do avião da ONU que caiu na segunda-feira no Aeroporto Internacional de Kinshasa e que causou a morte de 32 de seus 33 passageiros, todos eles trabalhadores do organismo.
"A caixa-preta foi encontrada, agora as autoridades de aviação civil da RDC podem saber quais foram as causas do acidente", indicou o porta-voz da Missão da ONU na RDC (Monusco), Madnodje Mounoubai.
"No entanto, por enquanto estamos dedicando todos os nossos esforços a identificar rápida e eficientemente as vítimas", disse Mounoubai à imprensa.
O avião da Monusco, um Bombardier CRJ100, caiu por volta das 14h hora local (10h de Brasília) quando tentava aterrissar no Aeroporto Internacional Ndjili, em Kinshasa, após decolar de Kisangani.
A bordo estavam 29 passageiros e quatro tripulantes, dos quais apenas um sobreviveu, confirmou a ONU na segunda-feira passada.
Na terça-feira, o chefe da Monusco e representante da ONU na RDC, Roger Meece, visitou o lugar do acidente e afirmou que "é uma perda enorme para todas as Nações Unidas".
"Desde que estamos na RDC, este foi o primeiro acidente", ressaltou Meece, que também apontou que os aviões da Monusco passam por revisões e controles todos os dias.