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Base militar francesa recebe 1,4 mil refugiados na Costa do Marfim

2 abr 2011 - 08h40
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Cerca de 1,4 mil pessoas se refugiaram na base militar de Port-Bouët - pertencente à missão francesa Licorne em Abidjan -, informou o porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da França, Thierry Burkhard.

Ele não descartou a chegada de mais refugiados na base diante da situação de "incerteza" que se vive na Costa do Marfim, mas indicou à Agência Efe que nenhuma ação está sendo realizada no momento para retirar de lá essas pessoas, um terço delas de nacionalidade francesa.

Os cerca de 1,1 mil soldados franceses dessa missão fazem rondas pelos bairros onde vivem os refugiados em Abidjan para protegê-los de possíveis ataques, após os recentes distúrbios na cidade.

Foram registrados em Abidjan inúmeros casos de saques depois que os soldados e policiais, que até agora apoiavam o presidente "de facto", Laurent Gbagbo, se retiraram da área nesta quinta-feira, e, segundo Burkhard, os estrangeiros se dirigem à base francesa para escapar dessas pilhagens.

A missão Licorne tem como objetivo garantir a segurança dos franceses e apoiar a Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci), diante das disputas pelo poder eclodidas após Gbagbo não aceitar a derrota eleitoral para o adversário Alassane Ouattara no pleito presidencial realizado em novembro.

EFE   
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