Sarkozy diz que Europa assumiu sua responsabilidade na revolta líbia
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, considerou que a União Europeia (UE) assumiu nesta sexta-feira "sua responsabilidade" e se transformou em "um interlocutor de primeira linha" com as decisões adotadas durante a cúpula de líderes da UE, realizada em Bruxelas.
Sarkozy cumprimentou a decisão dos chefes de Estado e do Governo da UE de considerar o rebelde Conselho Nacional Líbio de Transição (CNLT) como interlocutor político, embora os 27 membros não tenham ido tão longe como a França, que o considerou "interlocutor único".
"Todo o mundo considera que (o líder líbio Muammar) Kadafi já não é um interlocutor. Todo o mundo considera que o Conselho Nacional de Transição é um interlocutor político e deve ser saudado e encorajado", disse Sarkozy.
"Alguns países acreditam que é preciso falar com esse Conselho, outros preferem esperar que sua composição seja mais estável. Em todo caso, todo mundo o cumprimenta, é um interlocutor político", explicou Sarkozy.
O presidente também assinalou sua satisfação pela disposição da UE de atuar militarmente na Líbia em caso que se afirmem as três condições: que a população civil seja atacada por meios aéreos, que haja uma base jurídica mediante um mandato das Nações Unidas e que seja apoiado por parte dos interlocutores regionais, como a Liga Árabe e a própria oposição líbia.
