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Crise na Líbia torna-se motivo de preocupação para economia mundial

25 fev 2011 - 15h50
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A crise na Líbia, que fez com que o preço do petróleo disparasse, tornou-se um motivo de preocupação para a economia mundial, pois poderia provocar a estagnação de alguns países e à volta de outros à recessão.

A Líbia, com uma extração diária de cerca de 1,7 milhão de barris - dos quais 80% é exportado à Europa -, tem uma das maiores reservas de petróleo da África.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que acredita que os preços do petróleo superarão a crise suscitada na Líbia e voltarão a se estabilizar.

Por enquanto, é difícil definir todas as consequências econômicas da crise líbia, mas especialistas se preocupam com a possibilidade de as revoltas se estenderem a países como Arábia Saudita, Irã, Iraque e Nigéria, outros grandes produtores de petróleo.

Como primeira consequencia, foi registrado um aumento do preço do petróleo e da gasolina, que atingiram recordes históricos.

O petróleo Brent do Mar do Norte - de referência na Europa - chegou na quinta-feira em Londres à barreira de US$ 120 por barril, US$ 18 a mais que há uma semana, após a interrupção das exportação de petróleo da Líbia e depois que as petrolíferas Wintershall, Repsol YPF, Total, Eni e BP suspenderam suas atividades de prospecção no país.

O banco UniCredit prevê que, "inclusive se Kadafi for derrubado rapidamente, o preço do petróleo permanecerá nos níveis atuais, pelo menos a curto prazo".

Nesta semana, a Arábia Saudita tentou tranquilizar os mercados ao assegurar que ela e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) compensarão qualquer falta de provisão, apesar de por enquanto não verem necessidade de fazê-lo.

Nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia afirmou que a Arábia Saudita já começou a aumentar sua produção, mas não forneceu números concretos.

O Brent estabilizou-se na sexta-feira em Londres em torno de US$ 113.

O UniCredit revisou em alta suas previsões do preço do petróleo para 2011, de US$ 95 para US$ 110 por barril- a média anual mais alta vista até agora-, e para US$ 105 em 2012.

EFE   
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