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Sobe para 809 o número de mortos por causa das chuvas no Rio de Janeiro

23 jan 2011 - 20h51
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O número de mortos por causa das fortes chuvas na região serrana do Rio de Janeiro subiu neste domingo para 809, segundo a Secretaria de Saúde e a Defesa Civil do estado.

De acordo com o último boletim, que enfatiza que os trabalhos de resgate continuam na região, 391 pessoas morreram em Nova Friburgo, 327 em Teresópolis, 66 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, duas em São José do Vale do Rio Preto e uma em Bom Jardim.

As mortes em São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim não tinham sido até então contabilizadas individualmente porque muitos dos corpos resgatados nessas cidades foram arrastados pela correnteza.

No entanto, as autoridades confirmaram que nessas duas cidades foram registradas três mortes diretas por causa das chuvas.

Além disso, pelo menos 9.179 pessoas perderam suas casas, e outras 11.127 foram desalojadas temporariamente e estão em instalações das equipes de resgate, acrescenta o boletim.

O novo relatório inclui os dados dos municípios que não registraram mortes, mas que têm centenas de desabrigados, como Areal, Cordeiro, Carmo, São Sebastião do Alto, Santa Maria Madalena, Macuco, Três Rios, Paraíba do Sul e Sapucaia.

O Ministério Público do Rio de Janeiro, no entanto mantém uma lista de 417 pessoas desaparecidas.

As equipes de socorro indicaram que a solidariedade chegou de todos os pontos do país e do exterior.

A Campus Party Brasil 2011, evento que reuniu até este domingo no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, 6,8 mil adeptos da tecnologia e da informática de oito países, doou as barracas nas quais abrigou desde 17 de janeiro 4,5 mil participantes.

Os cobertores e alimentos não perecíveis deixados pelos participantes também serão levados até os abrigos do Rio de Janeiro.

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e Prêmio Nobel da Paz Al Gore, um dos expositores do encontro, fez na terça-feira passada um pedido de solidariedade para as vítimas da tragédia do Rio de Janeiro, da mesma forma que outros palestrantes, como Tim Berners-Lee, pai do "WWW", e Jon Hall, presidente da Linux.

EFE   
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